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23 de Abril de 2018, 14h:15 - A | A

PODERES / COMANDO DO PAIAGUÁS

Taques indica busca pela reeleição ao comentar gastos com campanha

O governador Pedro Taques vinha afirmando não ter decidido pela reeleição. Partidos que eram da base aliada estão tratando a construção de candidaturas próprias em oposição a Taques.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) indicou, nesta segunda-feira (23), que deve buscar a reeleição em outubro. Nas últimas semanas, Taques vinha pontuando ainda não ter se decidido em enfrentar as urnas.

No entanto, ao ser questionado a respeito da redução no teto de gastos de campanha, pela Justiça Eleitoral, o governador declarou considerar os R$ 5,6 milhões propostos razoáveis e que irá cumprir a lei.

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“Independente do valor, nós temos que apresentar propostas, mostrar o que foi feito e o que será feito. Vou cumprir a lei, como sempre fiz na minha vida”, disse ele, durante vistoria às obras de escolas no bairro Pedra 90.

“Independente do valor, nós temos que apresentar propostas, mostrar o que foi feito e o que será feito. Vou cumprir a lei, como sempre fiz na minha vida”, disse Taques.

“É um número razoável de recursos. Lei tem que ser cumprida e a nossa administração e eu, pessoalmente, cumpro a lei. O tamanho da festa é o tamanho do patrocínio”, completou o governador.

Ele lembrou que em anos anteriores os gastos em campanha eram exorbitantes e defendeu a mudança na regra. Em sua campanha ao Governo, em 2014, Taques declarou despesas no valor de R$ 29,6 milhões à Justiça Eleitoral.

“É um número razoável de recursos. Lei tem que ser cumprida e a nossa administração e eu, pessoalmente, cumpro a lei. O tamanho da festa é o tamanho do patrocínio”, completou o governador.

“Acho possível essa redução, porque temos que mudar no Brasil a ideia de que campanha eleitoral tem que ser cara e estamos mudando isso. Antigamente, tinha showmício, que era permitido pela lei. Podia dar carro de presente. Hoje, temos que entender que o cidadão vota com a sua consciência e eu acredito no cidadão”, afirmou.

Taques ainda disse não ter analisado a possibilidade de que a redução no teto de gastos eleitorais cause aumento na utilização de “caixa 2”, valores não declarados à justiça, pelos candidatos.

“Da nossa parte não. Não fiz essa avaliação porque não comungo de práticas ilícitas”, pontuou.

Em relação à decisão de fato se irá para a reeleição, o governador disse que ainda vai conversar com aliados para alinhavar a candidatura. Nos últimos dias, partidos como DEM e PSD, que eram da base aliada, têm discutido candidaturas próprias em oposição ao chefe do Executivo estadual.

“Ainda tenho que conversar com os companheiros. Estou tão focado em administrar Mato Grosso, em trabalhar, entregar obras e fazer cobrança aos secretários, que depois eu decido. As eleições são no mês de outubro, as convenções até 5 de agosto, eu não estou com pressa”, concluiu Taques.

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Ricardo Ramos 24/04/2018

Só para lembrar ao senhor Cicero, quando o Jaime diz "que grande parte de lideranças do DEM não querem aliança com Taques" ele está dizendo que ele e o Júlio não querem. Pois quem manda e desmanda no partido é ele e o seu irmão. A mesma história ocorre no MDB, ali o Bezerra é o donatário da capitania hereditária, só sai quando morre.

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Cícero Costa 23/04/2018

O governador PEDRO TAQUES tem todo o direito de tentar a reeleição. O problema é saber até que ponto seria viável a sua candidatura. O fato é que, embora seja um exímio articulador político e tenha nas mãos o poder da máquina para barganhar, dificilmente conseguirá trazer de volta partidos que, até bem pouco tempo, eram da base aliada. Acho difícil que legendas como DEM e PSD, por exemplo, decidam apoiar uma eventual candidatura de Taques. E isso por duas razões básicas: primeiro em virtude do pouco tempo que resta aos partidos para definirem suas posições em relação a potenciais candidatos, e é evidente que, a essa altura do campeonato, nenhuma sigla vai querer “arriscar” apoiar candidatos acerca dos quais não se vislumbre possibilidades reais de vitória nas urnas; a segunda razão pela qual acho difícil a volta de ex-aliados ao ninho governista é o alto índice de rejeição que o governador enfrenta junto ao eleitorado mato-grossense, pelo menos é esse o motivo alegado pelo ex-senador Jayme Campos ao confirmar, em entrevista para a Rádio Capital, que grande parte de lideranças do DEM não querem aliança com Taques nas eleições deste ano e que o partido decidiu-se por candidatura própria para o executivo estadual, sendo que as articulações neste sentido já estão bem adiantas. Diante desse cenário político desfavorável, creio que seria infinitas vezes melhor para o governador Pedro Taques, até mesmo para evitar um desgaste maior à sua imagem, desistir de uma eventual candidatura, e tentar voltar em 2022. Até lá, a poeira já terá baixado, e o cenário será outro, AFINAL, "POLÍTICA É COMO NUVEM. VOCÊ OLHA E ELA ESTÁ DE UM JEITO. OLHA DE NOVO E ELA JÁ MUDOU”.

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