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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

23 de Junho de 2017, 20h:09 - A | A

PODERES / ALVOS DE PRISÃO

Taques diz que coronéis são de confiança e respeita determinação do TJ

O governador afirmou ainda, que neste momento, vai apenas afastar os secretários das funções que ocupam na Casa Militar até o fim das investigações.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Em nota divulgada à imprensa na noite desta sexta-feira (23), o Governo do Estado afirmou que os coronéis da Polícia Militar Evandro Lesco e Ronelson Barros, ambos secretários da Casa Militar, alvos de pedido de prisão do Tribunal de Justiça, são de “total confiança” e nunca cometeram nenhum ato que desabone suas condutas, sendo “honrados e probos”.

A nota do Palácio Paiaguás foi publicada logo após as prisões, determinadas pelo desembargador Orlando Perri, contra cinco militares, entre eles o secretário chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, por envolvimento no esquema de grampos ilegais no âmbito da Polícia Militar que monitorou políticos, advogados, empresários e jornalistas.

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No comunicado, o Estado destaca “que respeita a decisão judicial, mas ressalva que os coronéis PM Evandro Lesco e Ronelson Barros gozam da total confiança do Governo, e esclarece que, apesar da decretação das prisões, as investigações estão em fase inicial e não há, até onde seja do conhecimento do Governo, nenhum ato que desabone suas condutas”.

No entanto, o governador Pedro Taques (PSDB) informou, que neste primeiro momento, irá apenas afastar os oficiais das funções.

“Diante das prisões preventivas do secretário e do secretário-adjunto da Casa Militar, Lesco e Barros, respectivamente, o governador Pedro Taques determinou o afastamento provisório e não remunerado dos dois secretários, até que se esclareçam as investigações sobre ambos”, acrescentou.

O Governo também se manifestou sobre as prisões de outros supostos envolvidos no esquema de “arapongagem”.

“Quanto às prisões do Tenente Coronel Januário Antônio Edwiges Batista, atual Comandante do 4º Batalhão, em Várzea Grande, e do Cabo Torezan, cedido ao Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, o Governo do Estado acompanhará as investigações sobre suas atuações”, informa o texto.

O Palácio Paiaguás encerra o comunicado afirmando que “acredita na Justiça e nas instituições democráticas, reitera sua convicção de que a verdade prevalecerá, e que ao final das investigações os verdadeiros culpados serão identificados e punidos na forma da lei”.

Veja nota na íntegra:

Diante da confirmação dos mandados de prisão expedidos nesta sexta-feira (23.06) pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça, o Governo do Estado de Mato Grosso vem a público esclarecer o que segue:

  1. Que respeita a decisão judicial, mas ressalva que os coronéis PM Evandro Lesco e Ronelson Barros gozam da total confiança do Governo, e esclarece que, apesar da decretação das prisões, as investigações estão em fase inicial e não há, até onde seja do conhecimento do Governo, nenhum ato que desabone suas condutas de militares e agentes públicos honrados e probos.
  2. Que diante das prisões preventivas do secretário e do secretário adjunto da Casa Militar, Lesco e Barros, respectivamente, o governador Pedro Taques determinou o afastamento provisório e não remunerado dos dois secretários, até que se esclareçam as investigações sobre ambos.
  3. O governador anuncia a nomeação do Cel PM Wesley de Castro Sodré, atual Comandante Regional do CR 7 (Tangará da Serra e região) para responder interinamente pela Chefia da Casa Militar.
  4. Quanto às prisões do Tenente Coronel Januário Antônio Edwiges Batista, atual Comandante do 4º Batalhão, em Várzea Grande, e do Cabo Torezan, cedido ao Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, o Governo do Estado acompanhará as investigações sobre suas atuações.
  5. O Governador Pedro Taques revela que, assim que tomou conhecimento de que dois oficiais militares do Alto Comando da PMMT (Cel Alexandre Mendes, Corregedor Geral da PMMT, e Victor Fortes, Diretor de Inteligência da PMMT) estiveram na Casa Militar na manhã desta sexta-feira para revelar a possibilidade de prisão de membros do Governo, inclusive recomendando que se “preparassem”, tomou a única medida que lhe competia, que foi a de comunicar o fato ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, uma vez que a atuação dos dois militares caracterizaria, em tese, crimes de violação de sigilo judicial e obstrução da Justiça, recomendando ao presidente do TJ, desembargador Rui Ramos, que tomasse as providências que julgasse apropriadas ao caso. Como autoridade pública e professor de Direito, o governador não poderia se omitir diante dos fatos supostamente ilegais trazidos ao seu conhecimento, sob pena de cometer o crime de prevaricação, pois não coaduna com vazamentos ilegais, em respeito às decisões judiciais. O governador também comunicou o fato ao secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, que já encaminhou a notícia do suposto crime ao Ministério Público da Auditoria Militar.
  6. Por fim, o governador acredita na Justiça e nas instituições democráticas, reitera sua convicção de que a verdade prevalecerá, e que ao final das investigações os verdadeiros culpados serão identificados e punidos na forma da lei.

Cuiabá-MT, 23 de junho de 2017.

GCOM – Secretaria do Gabinete de Comunicação do Governo de Mato Grosso

 

 

 

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Jovanil 24/06/2017

Respeito eles não tiveram com pessoas inocentes é sem dúvida nenhuma o pior. Governador de MT

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