CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que faz questão de ler a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra 58 envolvidos no esquema de fraudes no contrato do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) com a EIG Mercados Ltda. O documento, relativo às Operações Bereré e Bônus, possui 486 páginas, dividido em 37 capítulos.
Na declaração, o governador se refere à necessidade de saber se existe algo na denúncia que aponte que sua gestão deixou de praticar para inibir ilicitude no contrato da EIG com o Detran. O tucano ainda questionou por que as autoridades não anularam antes, o contrato que foi firmado em 2009.
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A denúncia foi protocolada no Tribunal de Justiça na quarta-feira (16) e apontou desvios na ordem de R$ 30 milhões, entre os anos de 2010 e 2016. Além de responderem por constituição de organização criminosa, aos denunciados foram imputados os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.
Questionado qual seria sua avaliação, uma vez que sete deputados estaduais da atual legislatura estariam envolvidos no esquema, além de dois de seus primos, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e o advogado Pedro Jorge Taques, o governador afirmou não ter conhecimento da íntegra da denúncia.
"Desde o primeiro dia do Governo nós iniciamos as tratativas a respeito desse contrato. Aliás, a nossa administração que diminuiu os ganhos dessa empresa”, declarou.
“Eu não analisei ainda porque eu não vi o processo, mas vou fazer questão de ler a denúncia, porque quero saber qual ato nosso Governo deixou de praticar. Desde o primeiro dia do Governo, nós iniciamos as tratativas a respeito desse contrato. Aliás, a nossa administração que diminuiu os ganhos dessa empresa”, declarou.
Taques já tinha pontuado que sua gestão tomou todas as medidas necessárias junto aos órgãos de controle, referente ao contrato firmado, por 20 anos, entre a EIG Mercados e o Detran.
“Por que é que não anularam esse contrato antes da nossa administração? Por que não tomaram providências? Nossa administração fez isso. Quero saber qual ato a nossa administração praticou ou deixou de praticar".
“Por que é que não anularam esse contrato antes da nossa administração? Por que não tomaram providências? Nossa administração fez isso. Quero saber qual ato a nossa administração praticou ou deixou de praticar, porque nós fomos ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, falamos sobre o rompimento do contrato. Temos atas sobre isso”, assegurou o governador.
Apesar de questionar a iniciativa do Ministério Público somente neste momento, o chefe do Executivo evitou classificar o teor da denúncia.
“Eu não quero julgar a denúncia do Ministério Público, que é uma instituição importante e tem uma contribuição gigantesca para com o Estado. Mas como cidadão e como governador tenho o direito de ler essa denúncia, já que é pública”, concluiu Taques.
Túlio 19/05/2018
Tentou tanto que entregou a autarquia para a gestão de propinas por parte de seu primo Paulo Taques. Da mesma forma que entregou a Seduc nas mãos de seu amigo Permínio Pinto e seu coordenador de campanha Alan Malouf para segundo consta da delação do Alan Maluf protocolada hj, dia 19.05.2018 no STF pelo Ministro Barroso, desviar recursos para quitar dívidas de campanha.
muito loco 19/05/2018
Nenhum orgão publico neste pais, deve ter o poder de firmar contrato longo com uma empresa privada, seja para prestar qualquer tipo de serviço em qualquer situação. Quem o fizer amigo, podes crer que, está envolvido em baita esquema de propina e o tribunal de contas tem que estar atento a isso.
2 comentários