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22 de Outubro de 2018, 16h:30 - A | A

PODERES / NAS 'MÃOS' DE TAQUES

Sem Fethab 2 crise financeira pode se agravar em 2019, diz Mauro

Governador eleito defendeu que o Estado não pode perder quaisquer fontes de receita neste momento e irá se reunir com Taques para tratar sobre o assunto.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O governador eleito Mauro Mendes (DEM) defendeu, nesta segunda-feira (22), a continuidade da segunda fase do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), imposto cobrado sobre a venda de soja, algodão, madeira, óleo diesel e gado.

Durante a campanha eleitoral deste ano, o governador Pedro Taques (PSDB) prometeu não reeditar a lei quer instituiu Novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação, o chamado Fethab 2. Mendes, que saiu vitorioso do pleito, afirmou que o Estado não pode perder arrecadação, sob pena de agravar a crise financeira que afeta o caixa do Governo.

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"Obviamente nós vamos mostrar isso a ele [Pedro Taques]. Não podemos abrir mão de nenhum tipo de receita existente neste momento. Mas ele, como governador, goza de todas as prerrogativas legais do cargo até o dia 31 de dezembro", afirmou.

“Se hoje o que se arrecada no mês não paga as despesas do mês, e se abrirmos mão de arrecadar R$ 450 milhões [por ano], significa que vai faltar, em média, R$ 40 milhões a mais por mês, o que vai agravar ainda mais a situação do Estado de Mato Grosso”, disse Mendes.

Ele e Taques devem se reunir a partir de quinta-feira (25) para discutir a transição o assunto. O próprio Mendes será o coordenador da transição e deve anunciar nos próximos dias os demais nomes da equipe.

“Obviamente nós vamos mostrar isso a ele [Pedro Taques]. Não podemos abrir mão de nenhum tipo de receita existente neste momento. Mas ele, como governador, goza de todas as prerrogativas legais do cargo até o dia 31 de dezembro deste ano”, declarou o governador eleito.

Mauro Mendes afastou a possibilidade de que a não reedição do Fethab 2 possa ser um tipo de retaliação por parte de Taques, que teve derrota significativa nas urnas. 

“Eu não quero entender dessa forma. Eu acho que nós vivemos em uma democracia, ganhar ou perder faz parte do jogo político. Eu já ganhei duas vezes e já perdi duas vezes. Quando eu perdi, eu me comportei adequadamente, não critiquei, colaborei, fiquei quieto no meu canto, nas vezes que perdi para prefeito e para governador. Ganhei em 2012, trabalhei, fui quatro anos prefeito, deixei de ser candidato, retornei novamente agora ao cenário político e vou fazer política para o bem da população e da maioria das pessoas que vive no Estado. Eu não faço e não gostaria que ninguém fizesse algo para prejudicar o nosso Estado”, disse Mendes.

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