MARCIA MATOS
CAROL SANFORD
A Polícia Federal cumpre mandado de prisão contra o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), na manhã desta sexta-feira (15), em decorrência da Operação Malebolge, deflagrada na quinta-feira (14). O pedido de prisão foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
Ao , o deputado Gilmar Fabris argumentou que o mandado foi expedido porque saiu de seu apartamento em Cuiabá, na quinta-feira (14), com destino a Rondonópolis, levando sua pasta de trabalho e a PF entendeu que ele estava ocultando provas. Fabris afirmou que está retornando à Cuiabá e irá se apresentar na Superintendência da Polícia Federal.
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O apartamento e o gabinete do deputado, na Assembleia Legislativa, foram alvos de mandado de busca e apreensão da PF na quinta-feira. Nesta sexta os agentes voltaram à vasculhar a residência de Fabris, onde apreenderam documentos e um computador.
O governador Pedro Taques (PSDB) e presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), foram informados sobre o mandado de prisão, por telefonema, durante evento da Prefeitura de Várzea Grande.
Gilmar Fabris é citado na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), como um dos deputados que recebiam "mensalinho" para apoiar sua gestão.
Fabris foi flagrado em vídeo, reclamando com Silvio Correa, então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), sobre o valor que ele supostamente teria a receber.
"Só um pedaço? Por quê?", questionou o deputado.
Outro lado
A assessoria do deputado emitiu notas, alegando que Fabris irá apresentar sua defesa e está disposto a colaborar com a Justiça. Outra nota afirma que o pedido de prisão é contrário à legislação.
Confira as notas na íntegra:
O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) afirma que respeita o papel da Justiça no seu dever de investigação e no momento oportuno vai apresentar sua defesa.
O parlamentar está disposto a colaborar com as investigações da Procuradoria Geral da República para estabelecer a verdade dos fatos.
Segunda nota
Com relação ao pedido de prisão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) nega que tenha agido para destruir provas ou obstruir a Justiça.
O parlamentar estava desde ontem em Rondonópolis. Ao tomar conhecimento da ordem de prisão pegou a estrada em direção à sede da Polícia Federal em Cuiabá para se apresentar acompanhado dos seus advogados de defesa.
A legislação autoriza a prisão de parlamentares somente em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso e será questionado pela defesa.
Adanldo 15/09/2017
Esse deputadinho de merda tem q ficar é na cadeia...lugar de ladrão e lá...está aí a prova de que ele não vale o que o gato enterra...
1 comentários