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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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27 de Janeiro de 2017, 07h:00 - A | A

PODERES / DONO DE BUFFET

Pedido de prisão de Alan Malouf está pronto para ser julgado

O pedido do MPE é para reverter a revogação da prisão do empresário feita pela juíza plantonista Maria Rosi Meira Borba no dia 24

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O recurso contra a decisão que colocou em liberdade o empresário Alan Malouf, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), já está pronto para o julgamento da juíza da Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que pode determinar a volta para a prisão.

Ele é apontado como o líder do esquema de fraudes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que teria direcionado contratos da pasta em troca de propina. Malouf foi preso no dia 14 de dezembro de 2016, na 3ª fase da Operação Rêmora, denominada como Grão Vizir, mas foi colocado em liberdade 10 dias depois, por decisão da juíza plantonista Maria Rosi Meira Borba.  

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O recurso contra a decisão foi feito pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O chefe do grupo, promotor Marco Aurélio de Castro, salientou que a defesa do réu “teria usado falsos argumentos como premissa, que levaram a magistrada a deferir medida cautelar diversa da prisão”.

Selma Arruda ainda não analisou o pedido. Mas o empresário tem depoimento marcado para o dia 1º de fevereiro.

Em depoimento anterior ao Gaeco, Malouf negou ser o idealizador do sistema criminoso, atribuindo a função ao empreiteiro e delator da Operação Rêmora, Giovani Guizardi.

Segundo ele, o delator é quem fazia todas as operações de arrecadação, cobrança e distribuição de propina.

Dono de um dos buffets mais requintados de Mato Grosso - o Leila Malouf - o empresário citou o suposto envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro privilegiado, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e o federal Nilson Leitão (PSDB).

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