MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) disse acreditar que seus opositores estão preocupados com a possiblidade de que ele vá à reeleição. Para o tucano, as representações feitas pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas últimas semanas são evidências do temor de seus possíveis adversários nas urnas, em outubro.
“Eu vejo que é totalmente normal isso. Mas o volume de representações mostra que eles estão preocupados com alguma coisa. Ninguém bate em cachorro que está morto”, declarou o tucano.
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Ao todo, o PDT entrou com quatro ações contra Taques no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na última, o partido questiona duas reuniões feitas pelo governador com servidores comissionados do Estado nos dias 11 e 12 deste mês no Buffet Iracilda Botelho Hall, em Cuiabá.
“Eu vejo que é totalmente normal isso. Mas o volume de representações mostra que eles estão preocupados com alguma coisa. Ninguém bate em cachorro que está morto”, declarou o tucano.
O juiz eleitoral Ulisses Rabaneda determinou que o governador explique a origem dos recursos que bancaram as reuniões. Nos dois encontros, Taques teria reunido mais de 1.300 servidores. “Eu seria o último a cometer qualquer ilegalidade. Eu estou fazendo reuniões de prestação de contas e isso a legislação ainda não proíbe”, se defendeu o governador.
Além das reuniões, o PDT questiona a prorrogação do prazo para o refinanciamento de dívidas com o Estado, o chamado Refis; um evento realizado pelo Governo do Estado no dia 03 de julho na obra do novo Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac); e os discursos do governador em resposta a seus opositores durante eventos públicos.
Duas candidaturas se articulam para enfrentar Taques. O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) e o senador Wellington Fagundes (PR) são pré-candidatos ao Governo do Estado e já avisaram que se posicionarão em oposição ao tucano. O PDT, responsável pelas ações eleitorais propostas até agora, deve estar no arco de alianças de Mauro Mendes.
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