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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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17 de Dezembro de 2018, 16h:15 - A | A

PODERES / FIM DA LEI KANDIR

Mudança na taxação do Agro não está nos planos de Jair Bolsonaro, diz aliado

Segundo senador, medida não foi discutida pelo grupo nem há cenário propício para isto.

DA REDAÇÃO



Discutida à exaustão em Mato Grosso, a taxação do agronegócio pode não ser o caminho adotado pela União na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O senador José Medeiros (Podemos), aliado de primeira hora do novo presidente e eleito a deputado federal, disse que o assunto não está nem em discussão pela equipe do novo Governo. 

Em Mato Grosso, a taxação ou não da produção do setor foi debatida pela Assembleia Legislativa no mês passado. Diante do atual cenário das finanças públicas de Mato Grosso, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) se desdobra com sua equipe para conseguir o chamado “dinheiro novo” para os cofres do Estado, já que ainda não há uma definição sobre o Novo Fundo de Transporte e Habitação (Fethab 2), que acaba em 31 de dezembro deste ano.

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Mauro Mendes pessoalmente tem se mantido distante dessa discussão. Seu aliado e também senador eleito Jayme Campos (DEM) já avisou publicamente que defenderá o fim da Lei Kandir. Para ele, a legislação cumpriu a sua missão e pode deixar de existir. Defendeu ainda que haja menos incentivos ao setor em âmbito estadual. “Não foi discutido o tema, não vi cenário para isso”, disse Medeiros.

Desde que foi eleito, Jair Bolsonaro tem feito diversas sinalizações ao setor produtivo. Primeiro, chamou a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para assumir a Agricultura, aceitando a indicação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Depois, anunciou que quer acabar com o que classificou como “festa das multas” do Ministério do Meio Ambiente, e por fim na estruturação de governo, tirou a Fundação Nacional Índio (Funai) da estrutura do Ministério da Justiça - a pasta segue sem destino certo.

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Davi 17/12/2018

De acordo com o Ministério da Agricultura, Mato Grosso é o estado que mais exportou produtos do Agro em 2018, ultrapassando SP, MG, RS e PR. Até julho deste ano, o estado exportou, em dólares, mais de 10 bilhões, o que daria na moeda nacional em torno de 40 bilhões de reais. Mas isso pouco agregou ao Estado, seja na arrecadação de tributos, seja na geração e emprego ou de renda. E por uma razão muito simples: toda essa produção exportada estava isenta do pagamento de tributos em razão da Lei Kandir (LC87/1996), conhecida como lei da desoneração das exportações.

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