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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

24 de Abril de 2018, 10h:00 - A | A

PODERES / A GRANDE QUADRILHA

MP denuncia deputados, Silval e ex-secretários por distribuição de propina

As sete ações foram protocoladas pelo promotor Clóvis de Almeida Júnior, do Núcleo de Ações de Competência Originária Cível (Naco), na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Popular, na segunda-feira (23).

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), os deputados estaduais Baiano Filho (MDB) e José Domingos Fraga (PSD), e os ex-deputados Hermínio J. Barreto, Airton Português, Alexandre César e Antonio Azambuja por improbidade administrativa. Além dos parlamentares e ex-parlamentares, foram acionados Silval Barbosa, Silvio Corrêa, e os ex-secretários de Estado Valdísio Juliano Viriato, Maurício Guimarães e Vanice Marques.

O MPE requereu a indispobibilidade de bens no valor de R$ 37 milhões por cobrança de propinas de empresários, fraudes em procedimentos licitatórios, extorsões.

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Todos foram flagrados supostamente recebendo propina no gabinete do então assessor do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Corrêa, para apoiar a gestão anterior. As imagens em vídeo foram divulgadas no âmbito da delação de Silval ao Ministério Público Federal (MPF).

As sete ações foram protocoladas pelo promotor Clóvis de Almeida Júnior, do Núcleo de Ações de Competência Originária Cível (Naco), na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Popular, na segunda-feira (23). 

“Foram ouvidas diversas pessoas, entre elas, alguns dos deputados citados. Outros não compareceram. Também utilizamos depoimentos de empresários que confirmaram ter pago propina a Silval”, explicou o promotor.

Ao , o promotor relatou que as ações são originárias das delações e depoimentos de Silval, Silvio, dos ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Valdísio Viriato, e do ex-deputado estadual José Riva.

“Foram ouvidas diversas pessoas, entre elas, alguns dos deputados citados. Outros não compareceram. Também utilizamos depoimentos de empresários que confirmaram ter pago propina a Silval”, explicou Clóvis de Almeida.

O dinheiro recebido por parlamentares, durante a gestão Silval, foi chamado de “mensalinho”. O ex-governador relatou ter acertado o valor de R$ 600 mil para cada deputado, pagos entre os anos de 2013 e 2014, em 12 parcelas.

De acordo com Silval, a propina tinha origem nos desvios do programa MT Integrado e era paga em parcelas de R$ 50 mil, conforme os repasses feitos pelos empresários responsáveis pelas obras de asfaltamento.

Também aparecem nas imagens os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Juara, Luciane Bezerra (PV), e o deputado Gilmar Fabris (PSD). A delação de Silval atingiu também cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que foram afastados das funções, e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).

Outro lado

A reportagem ligou para Ezequiel Fonseca que afirmou não ter sido informado da ação. Os telefones dos demais acionados estavam desligados.

Veja o vídeo de Ezequiel e Zé Domingos supostamente recebendo dinheiro no gabinete de Silvio Corrêa.

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Carlos Silva 24/04/2018

O Emanuel Pinheiro não foi denúnciado? Ele também encheu os bolsos de dinheiro oriundo de propina não foi?

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pedro 24/04/2018

Livra-nos Jesus amado dessa corja de ladrões e que nunca mais se elejam nem para inspetor de quarteirão.

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antunes Silva 24/04/2018

Mal posso esperar a hora da votação pra ver quem vai meter dinheiro na parada e levar um fumo bem grande não conseguindo se reeleger. Todos são ladrões, temos que devolver o que nos fizeram nessa roubalheira do dinheiro publico.

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3 comentários

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