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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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28 de Julho de 2018, 07h:50 - A | A

PODERES / JOGO POLÍTICO

Mauro diz que trocou Sachetti por Fávaro de olho em tempo de TV

Pré-candidato ao Governo argumenta que com gastos de campanha reduzidos o tempo de TV é essencial para conquistar votos.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Governo do Estado Mauro Mendes (DEM) afirmou que o tempo de propaganda na televisão e no rádio foi decisivo na escolha pelo ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) como pré-candidato ao Senado Federal em sua chapa. O deputado federal Adilton Sachetti (PRB) era a outra opção, mas foideixado de lado.

“Para o processo eleitoral, que ficou agora muito curto, ele é de 45 dias, que acaba se resumindo a praticamente um mês de campanha.Você precisa de um instrumento extremamente importante que se chama tempo gratuito na televisão, dado pela Justiça Eleitoral”, justificou Mauro em entrevista à Rádio Capital FM.

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O PSD de Fávaro tem o quinto maior tempo de propaganda eleitoral, atrás de PT, MDB, PSDB e PP. No total, a sigla tem direito a 91 segundos. Sachetti e o PRB, por sua vez, teriam 56 segundos de tempo gratuito na televisão e no rádio para oferecer.

“Para o processo eleitoral, que ficou agora muito curto, ele é de 45 dias, que acaba se resumindo a praticamente um mês de campanha.Você precisa de um instrumento extremamente importante que se chama tempo gratuito na televisão, dado pela Justiça Eleitoral”, justificou Mauro.

Mauro lembrou sua experiência anterior em campanha ao Governo do Estado. Ele se candidatou ao Palácio Paiaguás em 2010, numa chapa ao lado do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT), cotado para ser seu vice mais uma vez neste ano. Na ocasião, os dois foram derrotados pelo ex-governador Silval Barbosa, que era filiado ao MDB e havia ocupado o Governo com a saída do ex-governador Blairo Maggi para concorrer ao Senado Federal.

“Não se administra um Estado com amigos. Eu não fiquei inimigo do Sachetti por conta disso. Nós tivemos uma conversa muito adulta, de duas pessoas que se conhecem, se respeitam.

“Eu fui candidato em 2010 ao Governo do Estado, era eu e o Otaviano Pivetta enfrentando o governador Silval Barbosa, que acabou ganhando e virando governador do Estado de Mato Grosso. E a história todo mundo conhece. Mas naquela época, em 2010, nós tínhamos muitos poucos partidos, partidos pequenos, então nosso tempo no horário gratuito de rádio e televisão era muito pequeno. E aí, nós só conseguimos fazer campanha em 64 municípios, não conseguimos chegar nos 141 municípios”, recordou.

Mauro Mendes disse que chegou a encontrar municípios em que 90% dos votos foram dados a Silval e culpou a escolha popular pela falta desconhecimento de sua candidatura. “Não tinha ninguém para entregar meu currículo, mostrar minha história”, afirmou.

Apesar de ter abandonado o deputado Adilton Sachetti, o ex-prefeito de Cuiabá disse que a situação transcorreu com naturalidade e que a amizade de ambos seguem sendo amigos.

“Não se administra um Estado com amigos. Eu não fiquei inimigo do Sachetti por conta disso. Nós tivemos uma conversa muito adulta, de duas pessoas que se conhecem, se respeitam, e cada um colocou os seus motivos. Saímos de lá com a mesma amizade que sempre tivemos”, disse Mendes.

Sachetti agora tenta articular sua candidatura na chapa do senador Wellington Fagundes (PR) e cogita, até mesmo, se lançar como candidato ao Senado de forma avulsa, sem coligação com outros partidos.

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José Raul Vilá Neto 29/07/2018

Vamos perguntar pro povo se pode, pivetta é ficha suja.

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