CAROL SANFORD
DA REPORTAGEM
O dono do Buffet Leila Malouf, Alan Malouf, que presta depoimento à juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, na tarde desta sexta-feira (21), no âmbito da Operação Sodoma 4, negou ter conhecimento de que o dinheiro usado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), para quitar dívida na ordem de R$ 1 milhão, relativa à festa de posse, fosse oriundo de propina.
Malouf alegou à juíza que só ficou sabendo que o valor recebido por ele, teria sido fruto de superfaturamento da desapropriação de um terreno no bairro Jardim Liberdade, após a Operação Sodoma ser deflagrada.
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Segundo as investigações, Silval e os ex-secretários, citados no esquema, lucraram R$ 15 milhões com esta transação.
“Não sabia, naquele momento, que o dinheiro era ilícito. Fiquei sabendo depois que era dinheiro do esquema. Era receber ou não. Optei por receber”, afirmou.
Malouf afirma que do valor total, recebeu R$ 950 mil, e passou a desconfiar da origem dos valores quando recebeu a dívida em cheques de diversos emitentes.
“Recebi a dívida, quatro anos depois, em dois envelopes, com vários cheques. Não lembro os emitentes dos cheques. Cada envelope contendo valores de R$ 400 a R$ 500 mil”, relatou.
O empresário revela ainda que, em dezembro de 2010, foi contactado pelo ex-secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, para realização de um evento para aproximadamente mil convidados no buffet, no entanto pelo menos quatro mil participaram da festa.
“Indaguei como receberia o dinheiro e ele me falou que era por meio de verba de gabinete. (...) Não sei como é verba de gabinete”, contou.
Como o valor não foi pago por Éder Moraes, Alan Malouf afirma que procurou Pedro Nadaf, no fim de 2013, com o objetivo de receber a dívida.
“Ele me disse que era para esperar um pouco que iria acertar comigo. Um tempo depois me passou os cheques”.
O empresário negou ter conversado sobre o assunto com o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, ou ex-procurador-geral do Estado, Chico Lima. Segundo Malouf, falou apenas com Silval, Nadaf e inicialmente com Eder Moraes.
Marcelo 21/07/2017
Nossa quanta ingenuidade...esta brincando com a nossa cara!!!
Bonanger 21/07/2017
O EDER NÃO POIS O DELE NA RETA.
Luciano 21/07/2017
Será que cola essa mentira. La não se faz buffet sem estar tudo pago. Não se faz evento nem locação sem antes receber o pagamento. E 1 milhão pra mil pessoas saiu o buffet por 1.000 reais por cabeça será que a magistrada vai acreditar nessa história boba
3 comentários