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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

21 de Julho de 2017, 14h:50 - A | A

PODERES / DÍVIDA DE R$ 1 MILHÃO

Malouf diz que Silval demorou 4 anos para lhe pagar e desconhecia que dinheiro era ilícito

Dono do Buffet Leila Malouf, Alan Malouf, que presta depoimento à juíza da 7ª Vara Criminal, sobre recebimento de dinheiro ilícito para quitar dívida relativa à festa de posse do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

CAROL SANFORD
DA REPORTAGEM



O dono do Buffet Leila Malouf, Alan Malouf, que presta depoimento à juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, na tarde desta sexta-feira (21), no âmbito da Operação Sodoma 4, negou ter conhecimento de que o dinheiro usado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), para quitar dívida na ordem de R$ 1 milhão, relativa à festa de posse, fosse oriundo de propina.

Malouf alegou à juíza que só ficou sabendo que o valor recebido por ele, teria sido fruto de superfaturamento da desapropriação de um terreno no bairro Jardim Liberdade, após a Operação Sodoma ser deflagrada.

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Segundo as investigações, Silval e os ex-secretários, citados no esquema, lucraram R$ 15 milhões com esta transação.

“Não sabia, naquele momento, que o dinheiro era ilícito. Fiquei sabendo depois que era dinheiro do esquema. Era receber ou não. Optei por receber”, afirmou.

Malouf afirma que do valor total, recebeu R$ 950 mil, e passou a desconfiar da origem dos valores quando recebeu a dívida em cheques de diversos emitentes.

“Recebi a dívida, quatro anos depois, em dois envelopes, com vários cheques. Não lembro os emitentes dos cheques. Cada envelope contendo valores de R$ 400 a R$ 500 mil”, relatou.               

O empresário revela ainda que, em dezembro de 2010, foi contactado pelo ex-secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, para realização de um evento para aproximadamente mil convidados no buffet, no entanto pelo menos quatro mil participaram da festa.

“Indaguei como receberia o dinheiro e ele me falou que era por meio de verba de gabinete. (...) Não sei como é verba de gabinete”, contou.

Como o valor não foi pago por Éder Moraes, Alan Malouf afirma que procurou Pedro Nadaf, no fim de 2013, com o objetivo de receber a dívida.

“Ele me disse que era para esperar um pouco que iria acertar comigo. Um tempo depois me passou os cheques”.

 

O empresário negou ter conversado sobre o assunto com o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, ou ex-procurador-geral do Estado, Chico Lima.  Segundo Malouf, falou apenas com Silval, Nadaf e inicialmente com Eder Moraes.                     

Comente esta notícia

Marcelo 21/07/2017

Nossa quanta ingenuidade...esta brincando com a nossa cara!!!

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Bonanger 21/07/2017

O EDER NÃO POIS O DELE NA RETA.

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Luciano 21/07/2017

Será que cola essa mentira. La não se faz buffet sem estar tudo pago. Não se faz evento nem locação sem antes receber o pagamento. E 1 milhão pra mil pessoas saiu o buffet por 1.000 reais por cabeça será que a magistrada vai acreditar nessa história boba

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3 comentários

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