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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

02 de Fevereiro de 2017, 14h:25 - A | A

PODERES / CASA DOS HORRORES

Malheiros nega subserviência a prefeito e promete recuperar imagem da Câmara

Sem oposição ao prefeito na casa, o presidente da Câmara de Cuiabá pregou a independência do poder e afirmou que vai extinguir a imagem de 'Casa dos Horrores'

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



Em sessão solene de abertura da 19ª legislatura da Câmara Municipal de Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (2), o presidente da Mesa Diretora, vereador Justino Malheiros (PV), afirmou que a atual gestão vai trabalhar para refazer a imagem do Legislativo cuiabano e ressaltou, que apesar da maioria dos 25 parlamentares serem da base do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), a atuação não será de subserviência.

“Temos que trazer a sociedade para próximo do Legislativo e mudar a imagem da Câmara que está arranhada”, declarou Justino.

“Temos que trazer a sociedade para próximo do Legislativo e mudar a imagem da Câmara que está arranhada”, declarou Justino, prevendo que o trabalho que ele chamou de “aproximação com a sociedade” comece a ter resultados após seis meses.

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Quanto ao fato do prefeito não sofrer oposição na Câmara, já que 21 dos vereadores são apoiadores do Governo Municipal e os demais não se manifestam como contrários, o presidente argumentou que isso representa harmonia e não omissão no papel de fiscalização do Legislativo sobre o Executivo.

“O compromisso do vereador não é com a Prefeitura é com a população, com os eleitores os quais nos conduziram à casa. Então essa independência é natural. Ser da base de  sustentação não quer dizer que você seja subserviente. Então já vi com extrema  harmonia, mas sabendo que a sociedade está  sempre em primeiro lugar”, ressaltou.

Defendendo o novo modelo de gestão,  presidente ainda destacou que tem buscado proximidade com os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado, argumentando que o objetivo é que a Câmara não cometa os mesmos erros do passado. 

Em 2016 a Câmara ultrapassou o limite constitucional com o gasto de pagamento da folha salarial.

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