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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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15 de Outubro de 2018, 14h:00 - A | A

PODERES / ESTADO FALIDO

Jayme defende taxar 35% da produção do agronegócio e critica setor

Senador eleito propõe que setor seja obrigado a vender 35% da produção agrícola ao mercado interno e, com isso, contribua com a arrecadação do ICMS .

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O senador eleito Jayme Campos (DEM) defendeu que o agronegócio de Mato Grosso tenha sua produção taxada. Nos moldes atuais, a Lei Kandir, de âmbito federal, permite que os produtos voltados à exportação, como soja, milho e algodão, fiquem isentos do pagamento de ICMS (Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Desde a campanha eleitoral, setores do agronegócio têm criticado a possibilidade de revisão da lei, com a inclusão do setor no rol daqueles que pagam o imposto. O argumento utilizado é que a taxação inviabilizaria a produção em algumas regiões do Estado, principalmente, em razão da distância dos portos.

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"O que não pode é o Estado ter essa riqueza e isso não chegar ao trabalhador. Não tem saúde, não tem segurança, mas temos escolas fazendo cotinha para comprar botijão de gás, UTI’s fechadas na Santa Casa de Rondonópolis. Não tem como”, disse o senador eleito.

“Que nada. Quem tem mais terra quer plantar mais. Isso [a possibilidade de crise] é conversa de bêbado para delegado. Você vai ajustar a taxação. Agora, o que não pode é o Estado ter essa riqueza e isso não chegar ao trabalhador. Não tem saúde, não tem segurança, mas temos escolas fazendo cotinha para comprar botijão de gás, UTI’s fechadas na Santa Casa de Rondonópolis. Não tem como”, disse o senador eleito ao .

Jayme criticou a postura de parte do setor, que teria culpado a crise financeira vivida pelo Estado em razão dos gastos com a folha salarial dos servidores públicos. O Governo do Estado tem, atualmente, uma folha líquida de R$ 514 milhões, sendo R$ 185 milhões para aposentados e pensionistas e outros R$ 329 milhões para os servidores da ativa.

“Tem muita gente que sonega com o argumento de que é para exportação, mas, na verdade, é para o consumo interno. Alguém tem que pagar a conta. Tem que reduzir o tamanho do Estado? Nós temos que reconhecer que precisa reduzir alguma coisa, mas não tem que jogar a culpa no servidor e no cidadão, que pagam impostos. Temos que rever a lei para que o Estado possa recolocar suas finanças em dia”, declarou.

O senador eleito propôs que o governador Mauro Mendes (DEM) crie uma legislação no Estado para obrigar que ao menos 35% daquilo que é produzido em Mato Grosso sejam destinados ao consumo interno. Assim, o ICMS destes produtos seria recolhido pelo Governo. 

Jayme ainda defendeu a atração de indústrias de transformação, para que os grãos e outras commodities sejam beneficiados no Estado.

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Juíza Selma Arruda e Jayme Campos são eleitos senadores de MT

Comente esta notícia

Cuiabano 16/10/2018

Tá certo, pois o agronegócio se acha diferente de todos os segmentos. Eles defendem o estado mínimo(para o povo) mas totalmente a disposição deles. Eles querem juros baixíssimos, incentivos etc, mas o lucro eles vão gastar na Europa. Tá na hora de retribuir a devastação que estão fazendo com a nossa natureza. E depois é o produto(soja) que mas faz mal a saúde humana.

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Ana 16/10/2018

Excelente contribuição para o Estado de Mato Grosso... 35% gerará um montante favorável para o caixa do Estado, está correto e conta com o apoio de toda a população... é por isso mesmo que Jayme ganhou... agora imagina de fosse Carlos Fávaro, Adilton Sachetti, Nilson Leitão e muitos outros, todos a favor dos barões do agronegócio que só pensam em se enriquecer sem taxar o agronegócio.

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Rosino(chirrão) 16/10/2018

O que não pode É A POBREZA pagar as contas, e os ricos ao invés de pagar os impostos, DOA pra campanha de candidatos..

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Teka Almeida 15/10/2018

Então a taxação do agro diminui produção??? Problema de vocês, indepedente de quanto for essa diminuição, 35% é interno e taxado, o que for prá fora é de vocês. Mato Grosso do Sul já faz isso e nenhum, NENHUM BARÃO DO AGRO QUEBROU. Querem enriquecer as custas das mortes dos hospitais; investem na ignorancia da educação e na falta de segurança. VERGONHA

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4 comentários

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