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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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11 de Janeiro de 2017, 19h:45 - A | A

PODERES / EXERCÍCIO DE 2015

Janaína pede vista e trava julgamento das contas do Governo Taques

As contas já receberam parecer favorável do TCE ,que apontou algumas recomendações, mas na AL ela foi barrada pela parlamentar

FRANCISCO BORGES
DA REPORTAGEM



Um pedido de vistas da deputada Janaína Riva (PMDB) impediu que a Assembleia Legislativa votasse, na tarde desta quarta-feira (11), as contas da primeira gestão do governador Pedro Taques (PSDB).

A expectativa era de que os parlamentares seguissem o entendimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que, por meio do relator, conselheiro José Carlos Novelli, já havia emitido parecer favorável anteriormente.

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Como o pedido foi feito em plenário, regimentalment,e Janaina teria até cinco dias para entregar a mesdagem em plenário para as contas serem novamente apreciadas.

Existe a expectativa de ela entregar as contas na sessão desta quinta-feira (12), entretanto, com o “recesso branco”, a peemedebista poderá fazê-lo no início de fevereiro,, data em que os trabalhos legislativos serão retomados, com a posse da nova Mesa Diretora da Assembleia.

“Acredito no TCE, mas eu vou pedir vista porque entendo que preciso analisar minuciosamente as contas do Governo. Acredito que  o Estado está vivendo um caos administrativo, pois não consegue nem pagar servidor”, disse a deputada;  

Aprovação

O TCE havia aprovado, por unanimidade, as contas do Governo no mês de junho do ano passado, com a relatoria do conselheiro José Carlos Novelli, que, na ocasião, apontou algumas recomendações.

A principal recomendação é referente ao enquadramento dos gastos com despesa de pessoal ao limite legal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que, em 2015, fechou em 50,20%, quando o limite legal é de 49%.

Na tentativa de atender as recomendações, várias ações foram feitas para poder “diminuir” de gravíssimo para grave os apontamentos, como enxugamento da máquina.

Na oportunidade, o TCE entendeu que estava havendo esforço por parte do Executivo na redução dos gastos com despesa de pessoal, e considerou o esforço.

Em seu relatório, o conselheiro lembrou que as peças orçamentárias analisadas poderiam ter algum resquício do governo passado e, portanto, o que há de irregularidades não pode ser onerado sobre o gestor atual.

“A gestão atual não pode ser responsabilizada pelo ilícito que herdou. Ainda assim, o atual gestor apresentou ações para regularizar os pontos”, disse o conselheiro.

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