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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
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19 de Novembro de 2018, 18h:15 - A | A

PODERES / COMPRA DE VAGA NO TCE

Fux pede prioridade e dá prazo de 45 dias para PF concluir investigações

A determinação foi proferida no pedido de revogação de medidas de afastamento feita pelo conselheiro Antônio Joaquim.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal priorize as investigações referentes ao inquérito que desencadeou a Operação Malebolge e que no prazo de 45 dias seja apresentado um relatório parcial ou total.

A determinação foi proferira na última terça-feira (13) no pedido de revogação de medidas de afastamento cautelar de função pública feita pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, que foi indeferido.

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“Ex positis, ao tempo em que indefiro o pedido de revogação da medida cautelar de afastamento formulado pelo investigado Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto na petição das fls. 608-613, acolho a promoção da Procuradoria-Geral da República das fls. 629-635, para o fim de determinar que se oficie à Autoridade Policial, pugnando que confira tratamento prioritário ao Inquérito 4596 e a todas as demais investigações complementares relacionadas à Operação Ararath, bem como que apresente relatório total ou parcial em todos os aludidos expedientes em prazo não superior a 45 (quarenta e cinco) dias”, determinou o ministro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou no pedido pelo indeferimento e ainda pontou que a demora na conclusão das investigações é justificável devido a complexidade dos fatos. Mesmo assim, requereu que a PF desse tratamento prioritário ao caso com prazo de entrega do relatório em 90 dias.

O pedido foi acatado por Fux que decidiu dar prazo menor para apresentação do relatório.

Operação Malebolge

No dia 14 de setembro de 2017, o STF determinou o afastamento de Antonio Joaquim e de outros quatro conselheiros que foram citados na delação 'monstruosa' do ex-governador Silval Barbosa. A ação desencadeou a Operação Malebolge. 

De acordo com Silval, os conselheiros teriam exigido propina para não prejudicar o andamento das obras da Copa do Mundo e do programa MT Integrado.

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