MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A assessoria jurídica do deputado Gilmar Fabris (PSD) emitiu nota alegando que o pedido de prisão, contra o parlamentar, autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux é contrário à legislação.
A defesa de Fabris argumenta que a prisão de parlamentares só pode ocorrer “em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso”.
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O deputado afirmou ao que irá se apresentar na Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, nesta sexta-feira (15). A defesa deve recorrer do mandado de prisão.
À reportagem, Fabris argumentou que o pedido de prisão foi baseado no fato de ele ter saído de seu apartamento, em Cuiabá, na quinta-feira (14), por volta das 5h30, levando uma pasta. Logo depois os agentes da PF chegaram para cumprir o mandado de busca e apreensão e entenderam que ele estaria obstruindo provas, pois poderia ter levado documentos.
Fabris disse que estava em sua fazenda em Rondonópolis, nesta sexta-feira (15), quando foi informado sobre o mandado de prisão. Ele negou a obstrução de provas e afirmou que pretende esclarecer os fatos.
Os mandados de busca e apreensão, cumpridos pela PF, no apartamento e no gabinete de Fabris, na Assembleia Legislativa, são em decorrência da Operação Malebolge, deflagrada na quinta-feira.
Nesta sexta os agentes voltaram a vasculhar a residência de Fabris, onde apreenderam documentos e um computador.
Gilmar Fabris é citado na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), como um dos deputados que recebiam "mensalinho" para apoiar sua gestão.
Fabris foi flagrado em vídeo, reclamando com Silvio Correa, então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), sobre o valor que ele supostamente teria a receber.
"Só um pedaço? Por quê?", questionou o deputado.
Confira a nota na íntegra:
Com relação ao pedido de prisão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) nega que tenha agido para destruir provas ou obstruir a Justiça.
O parlamentar estava desde ontem em Rondonópolis. Ao tomar conhecimento da ordem de prisão pegou a estrada em direção à sede da Polícia Federal em Cuiabá para se apresentar acompanhado dos seus advogados de defesa.
A legislação autoriza a prisão de parlamentares somente em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso e será questionado pela defesa.
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PF cumpre mandado de prisão contra deputado Gilmar Fabris
José Carlos Ferreira Martins 15/09/2017
Gente se não estiver enganado esse dep. foi quem mostrou o dedo para os funcionários públicos na guerra pra receber o RGA ou estou enfado se foi ele tai kkkkkkkkk
1 comentários