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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

25 de Maio de 2017, 20h:27 - A | A

PODERES / ACUSADA DE CORRUPÇÃO

Ex-prefeita de General Carneiro depõe à PF por desvio de dinheiro

Além de conduzir a ex-prefeita Magalli Vilela (PSD) para depor, a Polícia Federal realizou busca e apreensão na Prefeitura de General Carneiro e na casa da política, localizada no município.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



A casa da ex-prefeita Magalli Amorim Vilela (PSD) e a Prefeitura de General Carneiro (449 km de Cuiabá) foram alvos de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (25), em uma operação que teve como objetivo o combate a uma suposta organização criminosa que atua na extração de madeira ilegal na Aldeia Cabeceira da Pedra, localizada na Terra Indígena Sangradouro.

A ex-prefeita e secretáriosforam conduzidos coercetivamente para prestar depoimento sobre o caso.

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Durante a ação policial foram apreendidos vários documentos, computadores, CDs, DVDs, HDs, pen drives e celulares nas residências de um empresário, do ex-secretário de Obras e na sede de uma construtora do município. De acordo com as investigações, os crimes ambientais também seriam os responsáveis pelo desvio de recursos públicos da Prefeitura, por meio das construções de pontes em General Carneiro. 

Juntamente com os pedidos de busca e apreensão feitos pelo delegado Rafael Valadares, autorizados pela Justiça Federal de Barra do Garças (município a 535 km de Cuiabá ao Nordeste de Cuiabá), também estavam a determinação de condução coercetivas para a ex-prefeita, ex-secretários, um empresário do município e o cacique da aldeia. A PF aponta que o cacique recebeu R$ 5 mil para autorizar a extração ilegal de madeira.

As investigações, que iniciaram em setembro de 2015, depois de uma denúncia anônima, apuraram que a extração de madeira ocorreu a mando da então prefeita Magalli e foi executada pelo dono da ASS Gama.

Outro ponto que justifica a condução coercitiva é o fato de a Polícia solicitar à administração, à época, documentos sobre a extração, mas que não foi atendida pela ex-gestora.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, os contratos de aproximadamente de R$ 331,9 mil também podem ter sido fraudados, já que na planilha orçamentária da empresa apontam pagamentos de até R$ 110 mil pela extração de madeiras, informação confirmada pelo empresário.

Caso sejam condenados, os réus podem responder por peculato, furto qualificado, usurpação de matéria-prima da União, além de organização criminosa.

Outro lado

O tentou contato com a ex-prefeita de General Carneiro, mas não obteve sucesso.

 

 

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