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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

29 de Março de 2019, 07h:20 - A | A

PODERES / DANOS MORAIS

Ex-deputado é condenado a pagar R$100 mil por chamar Mickey de gay

Deputado afirmou em entrevista que personagens da Disney fazem apologia ao homossexualismo, a Justiça entendeu que as declarações feriram os direitos da comunidade LGBTQ+

MARIA JULIA SOUZA
DA REDAÇÃO



O ex-deputado federal Victorio Galli Júnior (PSC) foi condenado a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos, devido a polêmicas declarações preconceituosas relacionadas a homossexuais. A decisão foi da juíza da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular da Comarca de Cuiabá, Celia Regina Vidotti, proferida na quarta-feira (27). 

Em decisão, a magistrada afirma que o direito à liberdade de expressão não é absoluto, e deve ser exercido em observância da proteção da dignidade da pessoa humana, de maneira a não humilhar, ridicularizar e inferiorizar.   

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A denúncia da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso alegou que Galli se manifesta constantemente contra a comunidade LGBTQ+. Além de incitar a maioria se voltar contra uma minoria marginalizada da população, e faz comparações esdrúxulas com personagens da Disney.

A condenação se dá a partir de entrevista de Galli, na qual ele enfatizou que a Disney produzia personagens gays como o Mickey e o Rei Leão a fim de induzir o público infantil. "A gente vê que em todas as suas atuações, eles fazem apologia ao homossexualismo. Então as pessoas estão enganadas com essa mensagem subliminar que a Disney está passando para a sociedade, principalmente às nossas crianças”, disse Galli.

Para a Célia Vidotti “não é demais lembrar que dentre os objetivos da República Federativa do Brasil, tem-se a redução das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o ex-deputado que evitou comentar a decisão e afirmou apenas que irá recorrer judicialmente.

LGBTQ+

De acordo com relatório divulgado pela Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos, é registrada uma morte por homofobia a cada 16 horas, no Brasil.No documento, são somadas denúncias de assassinato registradas entre 2011 e 2018 pelo Disque 100, pelo Transgender Europe e pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), totalizando 4.422 mortos nesse período. Isso equivale a 552 mortes por ano, ou uma vítima de homofobia a cada 16 horas no país.

Mato Grosso é o terceiro Estado que mais comete esse tipo de crime, a alta taxa de assassinatos determina essa posição. Em 2017 foram registradas 89 mortes, em um período de oito meses.

Leia mais 

Mato Grosso registra um assasinato por homofobia a cada três dias 

 

Comente esta notícia

wademar 30/03/2019

Estamos com você Vitorio Galli. Deus será exaltado devido a sua atitude de condenar o homossexualismo que é condenado no Bíblia.

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Fenix 29/03/2019

QUANDO DEUS CHAMOU O PROFETA ELISEU PRIMEIRA COOSA QUE O PROFETA FEZ FOI ABRIR MÃO DOS SEUS BENS E PASSOU A VIVER COMO ESTRANGEIRO NAQUELA TERRA. NAO TINHA PÁTRI TERRENA E NEM BENS A INVENTARIAR. ISTO PORQUE PREGAR CONTRA O PECADO DÓI, MACHUCA E QUANDO NÃO A VIDA DO PROFETA É REQUERIDA EM UM PRATO. COMO ACONTECEU COM JOÃO BATISTA. MORER FALANDO A VERDADE REGISTRADA NA BIBLIA ERA UM PRAZER PARA OS CRISTÃOS PRIMITIVOS, AINDA QUE CUSTASSE A SUA VIDA. SEGUNDO O APOSTOLO PAULO, O MORRER É GANHO. MAS AGORA QUESTIONO A ESSES PROFETAS QUE AMONTOAM TESOURO NA TERRA PPR MAIS QUE PROFETIZOU CONTRA A PALAVRA DE DEUS, A PERDA DE 100 MIL PELO ATO SENTENCIATÓRIO NÃO FAZ PARTE DAS PROMESSAS BIBLICA. SERA QUE PODES BATER NO PEITO E DIZER COMO PAULO JA NO FINAL DE SUA VIDA "COMBATI UM BOM COMBATE"

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2 comentários

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