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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

24 de Maio de 2018, 08h:23 - A | A

PODERES / ACUSADA DE USO ILEGAL

Desembargador nega retirar escolta policial de juíza aposentada, Selma Arruda

Com a medida, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos, suspende a ordem da comissão que determinou que a segurança da magistrada fosse desmontada em um prazo de 48 horas.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O desembargador Rui Ramos - presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) – ordenou, nesta quarta-feira (23), que a escolta policial da juíza aposentada e pré-candidata ao Senado pelo PLS, Selma Rosane Arruda, que estava suspensa desde a última segunda-feira (21) por decisão da Comissão de Segurança da Corte, seja mantida.

Com a medida, o presidente suspende a ordem da comissão que determinou que a segurança da magistrada fosse desmontada em um prazo de 48 horas. Porém, segundo informações do próprio TJ, a decisão vale até a próxima reunião do grupo, presidido pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha e composto pelos juízes Maria Rosi Borba, Marcos Faleiros e Bruno D’Oliveira Marques, além do coronel Benedito Ferreira.

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A comissão decidiu suspender a escolta policial do Estado feita à juíza aposentada por suposta quebra nos protocolos de segurança dos magistrados estipulados pelo Judiciário.

A medida foi tomada devido às ameaças recebidas 15 dias antes de Selma deixar a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, onde atuava no combate ao crime organizado, no início do mês de abril.

Ao deixar a magistratura, Selma Arruda afirmou que recebeu ameaça por causa da postura firme que adotou ao julgar, principalmente, processos relacionados à corrupção. Porém, quando se aposentou, segundo a juíza, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou que ela continuasse sendo escoltada por seguranças do Estado por tempo indeterminado.

Mesmo assim, a Coordenadoria Militar declarou que caso Selma opte pela retirada gradual dos seguranças nos próximos seis meses, ela precisará seguir à risca o Protocolo de Segurança dos Magistrados definido pelo Judiciário de Mato Grosso já que um relatório elaborado pela Inteligência não vê ameaças reais identificadas contra a vida da magistrada e de sua família.

Comente esta notícia

Eduardo 25/05/2018

Carreira perigosa quem segue são os PMs do estado, que apesar do bravura não têm assistência nenhuma. Estes sim eu aprovo. Agora mais regalias pra quem recebe 33 mil reais por mês?

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Margarida Silva 24/05/2018

É exagero manter 7 policiais militares permanentemente ao lado da ex-Juiza, com desculpa esfarrapada de que recebeu ameaças por parte de anonimos. Custa 7 policiais, carro blindado e demais despesas mais de 100 mil mensais aos cofres publicos. Temos que revogar isso, pois nem os ex-Governadores do Estado tem segurança paga pelo Governo. Ora bolas, se ela quer canidatar-se não pode ter medo de entrar no meio do povo.

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Emanuel 24/05/2018

Antonio carlos, é facil criticar, vai tentar seguir essa carreira perigosa e atuar conforme a selma de arrumada atuou. Criticar é facil, o dificil é ser exemplo de alguma coisa.

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antonio carlos 24/05/2018

Cortesia com o dinheiro publico é muito fácil... basta apenas uma canetada e pronto. enquanto isso o povo padece sem segurança, sem saúde e sem educação. Hora de repensar o papel o judiciário, virou uma casta de privilégios e privilegiados.

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4 comentários

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