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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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26 de Abril de 2017, 14h:33 - A | A

PODERES / FIM DA NOVELA

Deputados aprovam CPI da Copa e liberam VLT

Os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira (26) o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da Copa por unanimidade. A emenda aditiva, que pedia a rescisão do contrato com o Consórcio VLT, no entanto, foi rejeitada

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



Os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira (26) o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da Copa por unanimidade. A emenda aditiva, que pedia a rescisão do contrato com o Consórcio VLT, no entanto, foi rejeitada.

A polêmica teve início na noite de terça-feira (25), quando os membros da CPI pediram a inclusão do projeto de resolução com emenda, que “reforçava itens esquecidos no relatório final”. Segundo os parlamentares, a emenda não alterava a essência do documento.

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Entretanto, nesta manhã ao ser colocada em votação, o deputado Wilson Santos (PSDB) alertou que a aprovação da emenda “inviabilizaria a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)”.

O parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) era pela rejeição da peça, alegando que ela nada modificaria ou acrescentaria ao relatório final.

“Peço aos colegas da base governista que não aprovem a emenda. Queremos votar o relatório sem nenhuma alteração, assim como sempre foi defendido pelos membros da CPI. Essa emenda muda o teor do relatório e pode atrasar ainda mais a obra”, afirmou Wilson Santos.

A oposição foi contra a retirada da emenda, argumentando que nada seria alterado não haveria motivos para sua reprovação. A mensagem foi rejeitada por dez parlamentares, contra sete que votaram pela sua manutenção e seis ausências.

“Peço aos colegas da base governista que não aprovem a emenda. Queremos votar o relatório sem nenhuma alteração, assim como sempre foi defendido pelos membros da CPI. Essa emenda muda o teor do relatório e pode atrasar ainda mais a obra”, afirmou Wilson Santos.

Apesar de fazer parte da CPI e, inicialmente, assinar a proposição da emenda, os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo na Casa, e Wagner Ramos (PSD) votaram contra a manutenção. Eles fazem parte da bancada governista, assim como Oscar Bezerra (PSB) e Mauro Savi (PSB). Também faz parte da comissão Silvano Amaral (PMDB). Os três últimos votaram pela manutenção do aditivo.

Já o relatório final foi aprovado pelos 16 deputados presentes: Adriano Silva (PSB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Gilmar Fabris (PSD), Wagner Ramos (PSD), Eduardo Botelho (PSB), Leonardo Albuquerque (PSD), Mauro Savi (PSB), Oscar Bezerra (PSB), Pedro Satélite (PSD), Saturnino Masson (PSDB), Silvano Amaral (PMDB), Wancley Carvalho (PV), Wilson Santos (PSDB), Allan Kardec (PT), Janaina Riva (PMDB), Zeca Viana (PDT) e Waldir Barranco (PT).

Ao final, o presidente da comissão, Oscar Bezerra, afirmou que os relatórios serão encaminhados para os Ministérios Públicos Federal e Estadual para análise dos órgãos de controle e posterior ajuizamento.

“Se definirem que vão tocar a obra, temos que torcer para que ela realmente se conclua. Tenho uma visão diferenciada, o consórcio vai abocanhar R$ 300 milhões que estava retido pela justiça e vai sumir no mapa, pedindo mais R$ 1 bilhão para terminar a obra. Defendi o que achava correto e fizemos nossa missão na CPI”, sentenciou Bezerra.

Conforme Oscar Bezerra, o contrato foi firmado através do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não previa aditivos de prazos, o que foi concedido pelo governo ao consórcio.

“Só isso já anularia o contrato e essa é minha preocupação. Se tiver a chancela da Justiça, tudo bem. Só desejo que realmente o Estado não entre no calote deste consórcio, trazendo grande prejuízo a Mato Grosso”, pontuou ele.

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Carlos Nunes 26/04/2017

Ih! Fim só de um Capítulo...agora o Relatório será encaminhado pro MPF, MPE, TCE, etc, que o examinará minuciosamente, tintim por tintim; e em seguida pode pedir que o Consórcio VLT restitua o dinheiro, estimado em R$ 541 Milhões de reais, que no final baixaram pra R$ 482 Milhões; dizem que R$ 300 Milhões só referentes ao VLT. Se esses Órgãos comprovarem que o Consórcio tem que restituir o dinheiro, será restituído, ou descontado esse valor no custo da obra. Assim sendo, essa novela VLT ainda vai longe. É possível que o Juiz Federal suspenda o obra agora, até chegar a uma posição: Consórcio tem que restituir Milhões ou não? É muito dinheiro. Vai que ele determina a retomada da Obra pelo Consórcio, aí tem que restituir, e o Consórcio inicia uma demanda judicial pra defender os seus direitos...e a obra para. Demanda judicial tem data pra começar, mas não tem pra terminar. O Meritíssimo Juiz Federal vai ter que ter uma bola de cristal pra saber o que vai acontecer lá na frente...Abrir uma cidade não é brincadeira, é coisa séria. CUIABÁ é mais importante do que VLT, Consórcio, etc.

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