facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

16 de Março de 2018, 20h:35 - A | A

PODERES / CRITICARAM GESTÃO

Chefe da Casa Civil diz que ex-aliados querem desestabilizar Governo

Max Russi declarou que o governador Pedro Taques (PSDB), neste momento, está preocupado com a grande quantidade de obras para entregar ainda este ano.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Prestes a retornar à Assembleia Legislativa, o secretário-chefe da Casa Civil e deputado licenciado Max Russi declarou, na noite desta sexta-feira (16), que as duras críticas que o governador Pedro Taques (PSDB) tem sofrido dos próprios aliados é uma forma de “desestabilizar” o Governo.

“Querem desestabilizar o Governo com críticas que não procedem. Porque se fosse outro governador no momento de crise pelo qual passou o Estado, com certeza Mato Grosso não estaria com as finanças como está, com salário em dia e horando todos os compromissos”, argumentou o secretário.

Max afirma que a gestão tucana tem feito muito por Mato Grosso e, inclusive, conseguiu passar por uma das maiores crises dos últimos tempos com salários dos servidores pagos e com compromissos em dia.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Querem desestabilizar o Governo com críticas que não procedem. Porque se fosse outro governador no momento de crise pelo  qual passou o Estado, com certeza Mato Grosso não estaria com as finanças como está, com salário em dia e horando todos os compromissos”, argumentou o secretário.

A resposta do chefe da Casa Civil é uma defesa do Governo aos frequentes ataques de (ex) aliados de Pedro Taques do partido Democratas - que pretende lançar candidatura ao Governo do Estado e, com isso, pôr fim na aliança que ajudou a eleger Taques em 2014.

“O governo está preocupado com as muitas entregas. Essa semana vamos entregar Escola Militar e Ganha Tempo, em Rondonópolis, além de Ganha Tempo no município de Sinop, regularização e estradas em vários locais do Estado. (...) Esperamos contar com o DEM, agora se eles decidirem trabalhar em outro projeto teremos que respeitar”, concluiu Max Russi.

Crise

A última quinta-feira (15) começou com muitas críticas ao Governo Taques durante a visita do ministro da Educação Mendonça Filho (DEM).

O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), por exemplo, teceu duras críticas à atuação do governador e afirmou que as consequências do modo como o tucano vêm atuando causaram o rompimento do Democratas com a base do Governo.

“Nós estamos fora de qualquer recomposição da nossa base com o governador, se é que ele vai disputar. O doutor Pedro Taques achou que o DEM não tinha nenhum valor político para compor seu Governo, então vamos disputar por conta própria as eleições de 2018”, disparou Júlio Campos.

O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, que foi um dos principais aliados de Taques, em 2014, declarou estar frustrado com a atual gestão e declarou que Mauro Mendes está pronto para lançar candidatura ao comando do Paiaguás.

“O Mauro Mendes está decidido. Está dependendo de alguns ajustes. Ele já expressou para mim e para muito mais gente que o sonho dele é ser candidato e quer ser”, argumentou Pivetta.

Nem o vice-governador poupou Taques. Carlos Fávaro disse que a decisão do tucano em criar o Fundo de Estabilização Fiscal para arrecadar R$ 500 milhões em um ano onera ainda mais a população.

“O cidadão não aguenta mais o aumento de carga tributária. Eu sei que Mato Grosso vive um momento difícil, as finanças precisam ser estabilizadas, medidas precisam ser tomadas, medidas amargas, inclusive, mas aumento de carga tributária é inconcebível. Os mato-grossenses não aguentam mais”, observou Fávaro.

 

Comente esta notícia

alexandre 17/03/2018

Ele não ouve ninguém..

positivo
0
negativo
0

1 comentários

1 de 1