RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Prestes a retornar à Assembleia Legislativa, o secretário-chefe da Casa Civil e deputado licenciado Max Russi declarou, na noite desta sexta-feira (16), que as duras críticas que o governador Pedro Taques (PSDB) tem sofrido dos próprios aliados é uma forma de “desestabilizar” o Governo.
“Querem desestabilizar o Governo com críticas que não procedem. Porque se fosse outro governador no momento de crise pelo qual passou o Estado, com certeza Mato Grosso não estaria com as finanças como está, com salário em dia e horando todos os compromissos”, argumentou o secretário.
Max afirma que a gestão tucana tem feito muito por Mato Grosso e, inclusive, conseguiu passar por uma das maiores crises dos últimos tempos com salários dos servidores pagos e com compromissos em dia.
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“Querem desestabilizar o Governo com críticas que não procedem. Porque se fosse outro governador no momento de crise pelo qual passou o Estado, com certeza Mato Grosso não estaria com as finanças como está, com salário em dia e horando todos os compromissos”, argumentou o secretário.
A resposta do chefe da Casa Civil é uma defesa do Governo aos frequentes ataques de (ex) aliados de Pedro Taques do partido Democratas - que pretende lançar candidatura ao Governo do Estado e, com isso, pôr fim na aliança que ajudou a eleger Taques em 2014.
“O governo está preocupado com as muitas entregas. Essa semana vamos entregar Escola Militar e Ganha Tempo, em Rondonópolis, além de Ganha Tempo no município de Sinop, regularização e estradas em vários locais do Estado. (...) Esperamos contar com o DEM, agora se eles decidirem trabalhar em outro projeto teremos que respeitar”, concluiu Max Russi.
Crise
A última quinta-feira (15) começou com muitas críticas ao Governo Taques durante a visita do ministro da Educação Mendonça Filho (DEM).
O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), por exemplo, teceu duras críticas à atuação do governador e afirmou que as consequências do modo como o tucano vêm atuando causaram o rompimento do Democratas com a base do Governo.
“Nós estamos fora de qualquer recomposição da nossa base com o governador, se é que ele vai disputar. O doutor Pedro Taques achou que o DEM não tinha nenhum valor político para compor seu Governo, então vamos disputar por conta própria as eleições de 2018”, disparou Júlio Campos.
O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, que foi um dos principais aliados de Taques, em 2014, declarou estar frustrado com a atual gestão e declarou que Mauro Mendes está pronto para lançar candidatura ao comando do Paiaguás.
“O Mauro Mendes está decidido. Está dependendo de alguns ajustes. Ele já expressou para mim e para muito mais gente que o sonho dele é ser candidato e quer ser”, argumentou Pivetta.
Nem o vice-governador poupou Taques. Carlos Fávaro disse que a decisão do tucano em criar o Fundo de Estabilização Fiscal para arrecadar R$ 500 milhões em um ano onera ainda mais a população.
“O cidadão não aguenta mais o aumento de carga tributária. Eu sei que Mato Grosso vive um momento difícil, as finanças precisam ser estabilizadas, medidas precisam ser tomadas, medidas amargas, inclusive, mas aumento de carga tributária é inconcebível. Os mato-grossenses não aguentam mais”, observou Fávaro.
alexandre 17/03/2018
Ele não ouve ninguém..
1 comentários