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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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15 de Novembro de 2017, 14h:15 - A | A

PODERES / 5 CONSELHEIROS AFASTADOS

Campos Neto admite crise, mas diz que TCE é capaz de superar

Os conselheiros Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Teis, Sérgio Ricardo e Valter Albano foram afastados por determinação do ministro do STF, Luiz Fux, no dia 14 de setembro, durante a deflagração da Operação Malebolge.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Campos Neto afirmou torcer pelo retorno dos cinco conselheiros afastados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro.

“Temos que obedecer ao que a Justiça determinar e vamos aguardar esse tempo. É claro que torcemos pela volta dos demais conselheiros e enfrentaremos esse período com serenidade”, disse Campos Neto.

Ele foi eleito para o cargo nesta terça-feira (14), por ser o único apto a disputar o cargo, uma vez que o regimento do TCE impede que conselheiros substitutos participem da eleição para a presidência.

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“Temos que obedecer ao que a Justiça determinar e vamos aguardar esse tempo. É claro que torcemos pela volta dos demais conselheiros e enfrentaremos esse período com serenidade”, disse Campos Neto, ao ser questionado sobre o possível retorno dos conselheiros afastados.

Os conselheiros Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Teis, Sérgio Ricardo e Valter Albano foram afastados por determinação do ministro do STF, Luiz Fux, no dia 14 de setembro, durante a deflagração da Operação Malebolge.

Eles foram acusados, conforme a delação do ex-governador Silval Barbosa, de cobrar R$ 53 milhões em propina para não atrapalhar o andamento das obras da Copa e do programa de asfaltamento MT Integrado.

O Ministério Público Federal (MPF) ainda apontou que eles teriam supostamente cobrado valores ilícitos para aprovar as contas da gestão do ex-governador. O dinheiro da propina seria oriundo da desapropriação da área do bairro Jardim Renascer.

Campos Neto admitiu a crise política enfrentada pela instituição com os afastamentos e comentou que o momento é de ter serenidade para reconstruir a imagem do TCE.

“Com muito trabalho vamos mostrar que o Tribunal é capaz de superar qualquer crise”, concluiu o presidente.

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