facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

18 de Outubro de 2017, 12h:41 - A | A

PODERES / ACUSAÇÕES

Cabo da PM diz que juíza e promotor criaram farsa para grampear Silval e Riva

As declarações do cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira, foram dadas em depoimentos aos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Stringueta, na segunda-feira (16).

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



Em depoimento à Polícia Civil, o cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira – acusado de participar do esquema de interceptações telefônicas clandestinas – revelou a criação de uma “estória cobertura” para que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) investigasse uma trama de atentado contra a juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda.

Segundo Gerson, a irregularidade teria sido cometida com a anuência do então coordenador do Gaeco, Marco Aurélio de Castro, e da própria Selma para que fossem interceptados o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, suspeitos do atentado.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O cabo afirmou, no depoimento aos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Stringueta, na última segunda-feira (16), que a magistrada teria ficado sabendo do suposto atentado através de uma assessora, funcionária do Fórum de Cuiabá, e que toda a “estória cobertura” teria sido criada para “poupar” a juíza como fonte da informação da trama.

Segundo o interrogado Gerson Correa, a Dra Selma Arruda foi quem lhe passou as informações sobre essa trama, as quais lhe foram levadas por uma assessora de outra vara desta camarca, cujos suspeitos eram o ex-govervador Silval Barbosa e o ex-deputado estadual José Riva, para poupá-la de ser implicada como a fonte da informação houve a montagem dessa estória cobertura com o conhecimento dela”, apontou trecho do depoimento de Gerson.

O conteúdo com as declarações do cabo da PM foi repassado ao então relator das investigações dos grampos, o desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri. Os delegados também informaram não poder dar prosseguimento às oitivas com Gerson, devido à determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em avocar todos os inquéritos a respeito das escutas clandestinas em trâmite no TJ, na última sexta-feira (13).

Outro lado

A assessoria do TJMT informou que a juíza Selma deve se posicionar apenas no período da tarde, quando volta de licença.

Já o Ministério Público do Estado (MPE) também só emitirá comunicado no período vespertino.

Comente esta notícia

Roberto Aparecido Turin 21/10/2017

Gente... Então a Juíza recebe informações, em tese informações confiáveis, de uma Servidora do Judiciário, de que sua vida estaria sendo ameaçada.... A ameaça viria de uma trama urdida por Silval e Riva ou pessoas ligadas a eles... Nesses casos o normal é investigar mesmo. Pode ser só falatório ou pode ser real e existir mesmo o perigo. Juízes e Promotores de Justiça que atuam contra o crime organizado sofrem muitas vezes com esse tipo de situação. Estória cobertura é um jargão típico dos serviços de inteligência e é usado para proteger vítimas e denunciantes que podem e devem para sua segurança e garantia da investigação permanecer anônimos. Temos que averiguar se houve um procedimento formal e autorização judicial, por outro Juiz, que não a pretensa vítima e produção de relatórios sobre todos os números interceptados e decisão final de arquivamento face à não comprovação da hipótese de ameaças. Assim sendo, não há nada de ilegal ou irregular nessa história. O único bandido continua sendo o Cabo GERSON e os demais Militares e seus comparsas e mandantes já conhecidos. Não existe nada de irregular na conduta da vítima a Juíza Selma e do Gaeco. Vemos também, com tristeza, o enorme esforço de algumas Autoridades para de qualquer forma, envolver o Gaeco e o Ministério Público na famosa GRAMPOLANDIA, fazem isso descaradamente mesmo sob o risco de atrapalhar e prejudicar a investigação e a punição dos verdadeiros culpados. Até agora, no entanto, apesar de todo o esforço, nao conseguiram nada além de falatório e insinuações sem nenhuma prova. E nso conseguiram nada porquê nada houve de ilícito ou ilegal na conduta do Ministério Público. Resta saber a quem interessa e qual a verdadeira razão desse bombardeio injusto e sem provas contra o Gaeco e o Ministério Público.?????

positivo
0
negativo
0

João Burlesco 18/10/2017

Tá expricado. Por isso aquele desinteresse danado do MAURO CURVAS, chefe do MP, de investigar os grampos... Só falta agora dizerem que a palavra de delator contra eles não tem valor.

positivo
0
negativo
0

E agora.... 18/10/2017

Não vamos esquecer que eles sempre tiveram a palavra de delatores como PROVA CABAL...pra determinar prisoes ....e agora?

positivo
0
negativo
0

3 comentários

1 de 1