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14 de Setembro de 2017, 16h:26 - A | A

PODERES / INFORMAÇÕES SIGILOSAS

Auditoria isenta Bardusco de irregularidade, revela Turin

A OAB de MT apresentou queixa-crime junto ao Tribunal de Justiça, que passou a investigar a conduta da promotora Ana Cristina Bardusco

FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO



O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), Roberto Turin, afirmou, por meio de nota, que uma auditoria realizada no setor de informática da Secretaria de Fazenda (Sefaz) comprova que a promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco não acessou o sistema para obter ilicitamente informações fiscais sigilosas de magistrados.

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), apresentou queixa-crime junto ao Tribunal de Justiça, que passou a investigar a conduta da promotora. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, chegou a dizer à imprensa mato-grossense que tinha informações de que a promotora havia grampeado dados fiscais de membros de sua família.

Conforme Turin, a própria promotora solicitou uma minuciosa análise em seu histórico de acessos ao sistema de informática na conta corrente fiscal da Sefaz.

“A Coordenadoria de Tecnologia de Informação da Sefaz não encontrou nenhum acesso feito pela referida promotora de Justiça nas informações fiscais do juiz de direito Luís Aparecido Bertolussi Junior, dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Marcos Henrique Machado, Rui Ramos Ribeiro e Rubens de Oliveira Santos Filhos e nem do Ministro do STF, Gilmar Mendes”, diz Turin.

Ainda conforme ele, “a auditoria realizada nos sistemas de informática da Sefaz comprova a falsidade das insinuações maledicentes que foram divulgadas, tratando-se de nítida estratégia de defesa que, à míngua de argumentos consistentes para se opor ao mérito das imputações, busca  desmerecer o trabalho e os profissionais responsáveis pelas acusações.   A inexistência de acessos indevidos só confirma o intento escuso de disseminar mexericos visando a constranger e cercear a atuação corajosa e resoluta da nobre e combativa  representante do Ministério Público Estadual”.

Veja, abaixo, a íntegra da nota:

"A Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), entidade de classe dos promotores e procuradores de Justiça do Estado de Mato Grosso, diante das notícias maliciosas que têm sido divulgadas vinculando o nome da Promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco a supostos acessos indevidos no sistema informatizado da Secretaria de Fazenda com o objetivo de obter informações fiscais sigilosas de várias pessoas, notadamente de Membros da Magistratura local e até mesmo do Supremo Tribunal Federal, vem a público esclarecer o seguinte:

I. A pedido da Dra. Ana Cristina Barbusco, foi efetuada minuciosa análise em seu histórico de acesso aos sistemas de informática TAD, NAI e Conta Corrente Fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda.

II. Conforme despacho nº 26/2017-COTI/SAAF/SEFAZ proferido nos Protocolos nº 41448/2017, 446493/2017 e 432324/2017, a Coordenadoria de T.I da SEFAZ NÃO ENCONTROU NENHUM ACESSO feito pela referida Promotora de Justiça nas informações fiscais do juiz de direito, Luís Aparecido Bertolussi Junior, dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Marcos Henrique Machado, Rui Ramos Ribeiro e Rubens de Oliveira Santos Filhos e nem do Ministro do STF, Gilmar Mendes 

III. A auditoria realizada nos sistemas de informática da SEFAZ comprova a FALSIDADE das insinuações maledicentes que foram divulgadas, tratando-se de nítida estratégia de defesa que, à míngua de argumentos consistentes para se opor ao mérito das imputações, busca  desmerecer o trabalho e os profissionais responsáveis pelas acusações.   A inexistência de acessos indevidos só confirma o intento escuso de disseminar mexericos visando a constranger e cercear a atuação corajosa e resoluta da nobre e combativa  representante do Ministério Público Estadual.

IV. A Promotora de Justiça Ana Cristina Barbusco tem a vida pautada pelo incessante trabalho às causas maiores da coletividade e no combate inflexível ao crime organizado. Profissional de postura ilibada, sua conduta em tudo espelha padrão a ser observado e seguido por todas as autoridades que detém responsabilidade com a defesa da sociedade, da ordem jurídica e do regime democrático.

V. A AMMP apoia incondicionalmente sua ilustre associada, sobretudo para se opor às ações desleais de acusados e de detratores profissionais, diretamente interessados em conspurcar, com mentiras e leviandades, seu trabalho digno e honrado que tem produzido consideráveis resultados em prol da sociedade e do Estado de Mato Grosso." 

AMMP

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