O GLOBO
Como parte de sua Política Nacional de Drogas, que prevê a abstinência como objetivo no tratamento da dependência química, o governo de Jair Bolsonaro decidiu financiar uma em cada quatro comunidades terapêuticas existentes no país, destinando dinheiro público a esses espaços de cunho essencialmente religioso, voltados ao abrigamento de dependentes.
Há um mês, por meio de dispensa de licitação, 496 comunidades assinaram contratos com o Ministério da Cidadania — destes, 216 eram novos; os demais, renovações. Com isso, o governo financia 25% do total de comunidades existente no país — 2 mil, segundo estudo de 2017 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). E esse número será ampliado, já que um novo edital está previsto para este ano.
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As 496 entidades já contratadas receberão R$ 153,7 milhões por ano. O montante é quase igual aos R$ 158 milhões gastos anualmente com os 331 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) especializados no atendimento a pessoas com transtornos decorrentes do abuso de álcool e drogas. Clique aqui para ler sobre as críticas ao modelo financiado pelo governo e quem tem sido beneficiado com a iniciativa.
Jose Luiz Pizzatto 24/04/2019
Parabéns a este governo que reconhece a tamanha necessidade de acolhimento destas pessoas vulneráveis e descriminadas. Não posso criticar os caps, mas não tem nada a ver o trabalho das comunidades terapêuticas. O caps faz tratamento de médio alto complexidade. A comunidade terapêutica faz acolhimento e reinserção social.
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