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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

19 de Abril de 2014, 08h:00 - A | A

NACIONAL / CRUELDADE

Adolescente que matou o primo na Maré ajudou a família nas buscas pelo menino

EXTRA



O menino Caio Henrique Santos da Silva, de 4 anos, assassinado pelo primo de 14 no Complexo da Maré, na última quarta-feira, foi enterrado na tarde desta sexta no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Durante o sepultamento, Deusilene Costa Machado, de 37 anos, amiga da mãe de Caio e também moradora da Maré, contou que X., o menor que confessou o crime, chegou a ajudar nas buscas pela criança, dada como desaparecida até quinta-feira.

- Cheguei à noite e a Vanessa estava chorando muito, procurando o filho. Eu e minhas duas filhas (ambas adolescentes) começamos a ajudar, sempre com X. do lado. Olhamos tudo, mas não o encontramos. Num dado momento, eu disse para uma das meninas voltar pra casa da Vanessa e procurar o Caio lá. Aí o primo dele começou a insistir que já tinha olhado, que não tinha nada na casa.

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Mesmo assim, Deusilene orientou a filha a ir atrás de caio na residência, mas X. acompanhou a menina. Até então, o corpo de Caio, que seria levado para dentro da máquina de lavar da própria mãe, estava escondido atrás do armário em um dos quartos da casa. Enquanto a filha de Deusilene conferia o cômodo, o assassino passou todo o tempo na porta, observando.

- Minha filha contou que ele ficou de olho o tempo inteiro. Se ela achasse o corpo do Caio nesse momento, seria a segunda vítima - desabafou a ajudante de cozinha.


Caio só seria encontrado no dia seguinte, no interior da máquina de lavar. Quem achou o corpo foi Anne Karolina Santos da Silva, de 13 anos, irmã do menino. Ao procurar uma peça de roupa, ela viu o pé da vítima.

- Nosso primo começou a dizer “não fui eu, não fui eu”, antes mesmo que a gente tivesse dito qualquer coisa. Ele praticamente assumiu a culpa ali - relatou a jovem.

Já Fábio Lima dos Santos, de 34 anos, tio de Caio e também do assassino confesso, afirmou que X. trouxe problemas à família desde muito cedo:

 

- Ele sempre foi muito cínico. Desde os 7 anos que dá problema, fugiu de casa porque tinha roubado. E a Vanessa o acolheu.

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