DA REDAÇÃO
O senador Wellington Fagundes (PR) defendeu, nessa semana, que o governador Mauro Mendes (DEM) precisa tomar uma decisão sobre o VLT ainda este ano.
“As máquinas estão estragando. Tem que ser tomada uma decisão, via Justiça, via amigável, tem que se tomar a decisão”, ressaltou.
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Na avaliação do republicano a cada dia que passa além do prejuízo maior, fica mais complicado do Governo resolver a situação, caso opte por uma opção como a venda dos vagões, por exemplo, já que os mesmos estão expostos a sol e chuva há anos e com isso vêm perdendo valor de mercado.
Além disso, conforme Wellington, apesar de ainda ser uma tecnologia de ponta, as metrópoles já começam a estudar e a investir em transporte público por túneis.
“A tecnologia cada dia mais está avançando”, comentou.
Para o senador, a saída do governador será convocar os poderes e pedir a colaboração de todos, principalmente o Judiciário.
“Cabe ao governador chamar todos os poderes para se tomar um caminho e a Justiça tem que ter um bom senso que aquilo que está prejudicando de forma muito grande a população tem que ter prioridade”, opinou.
Obra judicializada
A obra está judicializada e o Governo indica que assim que mesmo o entrave judicial sendo solucionado, não dará continuidade ao modal, optando por uma solução mais barata.
Judicializada
A obra está parada desde dezembro de 2014 por medidas judiciais devido às investigações de pagamento de propina a agentes públicos.
A ação é oriunda das investigações dos Ministérios Públicos que identificaram uma série de irregularidades, desde a escolha do modal até o estudo de viabilidade.
Até o momento, a obra já consumiu pouco mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos sem o trem andar um metro.
“Hoje existem três ações nas Justiças promovidas pelos Ministérios Públicos Federal, Estadual e pelo próprio Governo contra o Consórcio VLT. Queremos entender tudo isso. Já estamos fazendo reunião e iremos apresentar uma solução para o problema. Uma das alternativas que está sendo estudada neste momento é converter para outro modal que possa ser mais barato não só na implantação quanto na operação”, revelou o governador em entrevista recente à TV Vila Real.
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