MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que uma das inovações do novo edital do transporte público urbano é o ônibus híbrido, que pode funcionar à base de eletricidade e também com óleo diesel. Segundo o gestor, o veículo é muito viável tanto do ponto de vista econômico quanto ecológico, com o menor uso de combustível fóssil.
Os detalhes do modal constam no estudo técnico para implantação da licitação do transporte coletivo, que foi entregue nesta semana pelo prefeito à Comissão Especial de Trabalho, que será responsável por analisar o estudo técnico e acompanhar todos os encaminhamentos contidos na próxima fase que é a licitação para escolha da nova empresa de ônibus para operar na Capital.
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O grupo é formado por membros das Secretarias de Gestão, Mobilidade Urbana e da Procuradoria Geral do Município.
“Com a licitação eu trago a transformação para os ônibus. Quero carros com menor tempo de uso possível. Quero carros novos e todos com ar-condicionado, com Wi-Fi, carregador de celular. Quero testar o ônibus híbrido, aquele elétrico com diesel. Com a licitação eu consolido esse processo de transformação do transporte público de Cuiabá”, reforçou Emanuel.
"Quero testar o ônibus híbrido, aquele elétrico com diesel. Com a licitação eu consolido esse processo de transformação do transporte público de Cuiabá”, reforçou Emanuel.
Embora concorde que o valor da passagem de ônibus (R$ 3,85) seja caro, pela qualidade dos veículos, Emanuel ponderou que o licitação é a ultima grande etapa de transformação do transporte público da Capital.
“Já começamos esse processo de melhorias e investimentos na área da mobilidade urbana, especificamente no que diz respeito ao transporte coletivo com a colocação de contêineres, estações, abrigos e pontos de ônibus modernos, novas estruturas e com todo conforto para o usuário que utiliza o transporte todos os dias, seja para o trabalho ou até mesmo momento de lazer. Com essa etapa da licitação, concluímos o ciclo da humanização na mobilidade urbana”, enfatizou o gestor.
Destaca que com o certamente abrirá disputa para que empresas de ônibus mais sofisticadas e modernas atuem no setor.
O contrato de concessão do transporte público urbano da Capital não é renovado desde 2003.
A situação é alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).
O órgão observa que o contrata foi firmado nos anos 2000 e desde então vem sendo prorrogado. Isso, no entendimento do TCE, dá margem para muitas irregularidades, tendo em vista que a realidade de Cuiabá de 2019 "é totalmente diferente do cenário de 2003, quando o contrato foi assinado".
Dessa forma a auditoria pretende checar os seguintes itens do contrato: idade média da frota, que deve ser entre 3,5 a 4,5 anos; prestação de contas pela Associação dos Transportadores Urbanos (MTU) e a Agência Reguladora (Arsec); valor da arrecadação do sistema, acompanhado do extrato bancário; quantidade de veículos adaptados; divulgação do itinerário, divulgação do horário dos veículos; cobertura dos pontos de ônibus; valor do saldo para a garantia operacional do sistema; prestação de contas de natureza contábil; entre outros.
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