DA REDAÇÃO
O ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), subiu o tom nas críticas contra os procuradores da Lava Jato ao votar pelo envio de processos de caixa 2, que tenham veiculação com outros crimes, como corrupção, à Justiça Eleitoral.
Ao anunciar seu voto, na tarde de quinta-feira (14), Mendes chamou membros da força-tarefa em Curitiba (Paraná) de “cretinos” e “gentalha”.
O ministro ainda cita o fato de o Ministério Público Federal do Paraná criar um fundo, no montante de R$ 2,5 bilhões, para administrar o dinheiro pago pela Petrobras como forma de encerrar processos nos Estados Unidos, que apuram esquema de corrupção na empresa.
A declaração ocorre após integrantes da Operação Lava Jato criticarem a medida aprovada pelos ministros do STF, pois apontam que a Justiça Eleitoral não tem estrutura para decidir sobre processos mais complexos como lavagem de dinheiro, por exemplo.
“Quem encoraja esse tipo de coisa é um covarde. Quem é capaz de encorajar esse tipo de gente, gentalha, despreparada e não tem condições de integrar um órgão como o Ministério Público. Isto é um modelo ditatorial. Se eles estudaram em Harvard ou em alguma coisa não aprenderam absolutamente nada. São uns cretinos, não sabem o que é processo civilizatório, não sabem o que é processo”, criticou.
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