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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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11 de Outubro de 2018, 21h:32 - A | A

POLÍCIA / NORTÃO

Índios atacam base da Funai a tiros e deixam um morto e outro ferido

Um grupo de índios armados teriam atacado o local para matar funcionários do órgão que fiscalizam a região de Colniza, interior do Estado.

FABIANO MAISONNAVE E RUBENS VALENTE
FOLHA DE S. PAULO



O ataque de um grupo de índios contra uma base de proteção a indígenas isolados da Funai (Fundação Nacional do Índio) localizada em Colniza, a cerca de 1.065km de Cuiabá (MT), deixou um morto e um ferido. O tiroteio ocorreu por volta das 21h de quarta-feira (10) e foi confirmado pela Funai em Brasília nesta quinta-feira (11).

Há informações desencontradas sobre se o morto é indígena ou madeireiro da região. O ferido é um indígena e foi levado para um hospital em Juína (MT), segundo a Polícia Militar de Colniza. 

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Há informações desencontradas sobre se o morto é indígena ou madeireiro da região. O ferido é um indígena e foi levado para um hospital em Juína (MT), segundo a Polícia Militar de Colniza.

Segundo a Funai, o ataque ocorreu depois que um morador da região conhecido como "Francisco Arara", que se apresenta como indígena, organizou um grupo de pessoas armadas, incluindo muitos índios, e avisou por aplicativo de telefone celular que atacaria a base da Funai na noite de ontem.

A Funai informou a ameaça ao Ibama e à Polícia Federal, mas o grupo armado avançou sobre a base antes da chegada do reforço.

Segundo a Funai, o grupo reunido por Francisco deu vários tiros contra a base, onde sete funcionários do órgão buscaram proteção. Eles reagiram também com armas de fogo. A Funai afirmou que os servidores agiram em legítima defesa e primeiro atiraram para o alto, mas o ataque não cessou. Depois os tiros foram dados na direção dos atacantes. Um deles morreu no local.

A Funai afirmou que Francisco, que afirma ser indígena da etnia arara, exige posse sobre um pedaço da terra indígena da etnia de índios isolados conhecida como kawahiva do Rio Pardo, de 412 mil hectares. A Folha de S.Paulo apurou que, horas antes do ataque, a Funai havia apreendido uma máquina usada para derrubada ilegal de madeira na terra indígena, o que teria sido a gota d'água para a ação do grupo liderado por Francisco. 

A Funai disse temer um novo ataque. A base está sendo vigiada neste momento, segundo a Funai, por quatro policiais militares e 11 servidores da Funai. A Polícia Federal informou à Funai que vai enviar à região policiais para começar a investigação sobre o crime. As armas usadas pelo pessoal da Funai no momento do ataque foram recolhidas e passarão por perícia da PF.

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Julio Suruí 13/10/2018

Lamentável a que ponto estama chegando! Cada vez mais Indígenas envolvidos em crimes, levando assim denegrir a imagens dos que aindam levam na sua encencia, o respeito, o amor ao próximo e lutam por um planeta melhor para todos, defendem seus territórios sonhando garantir o futuro de seu povo. Devem se punir como exemplos esses mau caráter, que exploram territórios indígenas, roubando da união e dos povos indigenas. Indigenas de verdade jamais vai explorar seu território e ainda agir contra a FUNAI de tal forma. Força a FUNAI e seus guerreiros indigenistas que mesmo com a ameaça da sua extinção tem se mantido firme na defesa dos direitos indigenas.

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