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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

09 de Outubro de 2018, 07h:00 - A | A

PODERES / EFEITO CORRUPÇÃO

Dez deputados perdem cadeiras na Assembleia e ficam sem foro; dois foram presos

Entre os que não conseguiram permanecer no Legislativo estão Mauro Savi, Gilmar Fabris e Romualdo Jr. Savi e Fabris já foram presos

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Dos 15 deputados estaduais que foram citados na delação ‘monstruosa’ do ex-governador Silval Barbosa ou que são investigados em casos de corrupção, dez não conseguiram se reeleger nesta eleição. Entre eles, estão Mauro Savi (DEM), Gilmar Fabris (PSD) e Romoaldo Júnior (MDB).

Savi foi preso após a deflagração da Operação Bônus, relativo à segunda etapa da Bereré. O parlamentar é acusado de liderar um esquema que desviou cerca de R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) por meio de contrato com a EIG Mercado, antiga FDL.

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Savi permaneceu mais de 100 dias preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e só foi liberado após o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ter aceitado a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) e mandar soltar cinco réus da ação.

Na delação, Silval cita que havia um acordo político, desde o governo Blairo Maggi (PP), sendo que as indicações para comandar o Detran eram feitas pelo deputado Mauro Savi. O ex-governador contou, ainda, que Savi era quem comandava a autarquia e não tinha conhecimento de ilícitos, entretanto, sabia que seu irmão, Antonio Barbosa, tinha conhecimento de alguns contratos irregulares.

Nesta eleição, o democrata conseguiu apenas pouco mais de 11 mil votos, 44 mil a menos do que recebeu nas eleições gerais de 2014, quando obteve 55 mil votos - um dos deputados mais votados da época.

Outro que também não conseguiu manter sua cadeira na Assembleia foi Gilmar Fabris.

Silval contou em sua delação que o deputado havia pedido ajuda de R$ 8 milhões para comprar uma vaga de conselheiro de Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), além de ter participado de uma reunião com outros deputados para exigir retorno das obras da Copa do Mundo.

Além de ser citado na delação, ele foi preso após pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, em decorrência da Operação Malebolge, da Polícia Federal.

Fabris é suspeito de ter ocultado provas porque deixou seu apartamento, em Cuiabá, na quinta-feira (14) de setembro do ano passado, em posse de uma pasta, pouco antes dos agentes da PF cumprirem mandado de busca e apreensão no local. Como medida cautelar, também, foi determinado o afastamento de Fabris, do cargo de deputado.

Ele deixou a prisão, após a Assembleia ter aprovado alvará de soltura. Além disso, o deputado estadual foi condenado a seis anos e oito meses de prisão - em regime semiaberto - por crimes cometidos enquanto era presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Ele teria assinado 22 cheques utilizados em um esquema que desviou R$ 1,5 milhão do Legislativo. Ele concorreu ao cargo sob judice e, agora, aguarda decisão da Justiça Eleitoral.

Outros deputados

Também foram citados na delação de Silval e não conseguiram se eleger: Pedro Satélite (PSD); Wagner Ramos (PSD); Silvano Amaral (MDB); Oscar Bezerra (PV); Adalto de Freitas, o Daltinho (SD).

Conseguiram continuar no Legislativo Sebastião Rezende (PSC); Dilmar Dal Bosco (DEM); Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD); Eduardo Botelho (DEM); Guilherme Maluf (PSDB).

José Domingos Fraga (PSD), que também foi alvo da delação de Silval, não disputou nenhum cargo nesta eleição. Baiano Filho (MDB) decidiu desistir da reeleição para coordenar campanha de Mauro Mendes (DEM).

O deputado Saturnino Masson (PSDB), que também não consegui se reeleger, foi condenado pela Justiça por improbidade administrativa por susposta fraude de R$ 7 milhões no pagamento de servidores quando era prefetio de Tangará da Serra. Outro que não obteve votos para continuar na Assembleia, foi o presidente do PDT em Mato Grosso, deputado Zeca Viana.

Ele foi alvo da Operação Dejá Vu que investiga desvio de mais de R$ 500 mil através de esquema na emissão de supostas notas frias para prestação de contas referentes a pagamentos de verbas indenizatórias na Assembleia Legislativa.

Outro lado

Os deputados que foram citados na delação de Silva Barbosa, na época desmentiram as informações prestadas pelo ex-governador.

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MaxPowerTease 27/12/2018

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Bia 11/10/2018

Ainda ficaram 5 laranjas podres ....

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anderson 09/10/2018

ACABOU A FARRA AGRORA E CADEIA NELES MUDA BRASIL GRASAS AO ELEITOR INTELIGENTE !!!!!!!!!!!!!

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3 comentários

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