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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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14 de Setembro de 2018, 07h:55 - A | A

OPINIÃO / JOSÉ DE PAIVA NETTO

A função civilizadora do comércio (Parte final)

Deus nos concede o conhecimento das Leis Universais. Jesus nos ergue com a sabedoria das Leis Morais.



Ciência e Sabedoria Espiritual

Um dia, a Razão e a Fé, após um comovente amplexo, finalmente cantarão as belezas da Ciência Divina. O amadurecimento das criaturas é fato inarredável, que lhes permitirá condição superior de vida. Nessa época primorosa, o sucesso virá para todos, “de acordo com as próprias obras de cada um” (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 16:27). Por isso, tantos não veem com bons olhos a instrução e a educação das massas, pois, quanto menos informados estiverem dos seus direitos (e deveres), mais facilmente dominadas padecerão, já que poucas e ineficientes serão as suas obras, a começar pelas espirituais, ou seja, aquelas que decidirão sua verdadeira felicidade, nesta ou na Outra Vida. A fortaleza do ser humano está no poder imanente de sua consciência em paz consigo mesma. Afora isso, sem a justiça do prêmio pelas boas realizações, estabelece-se o clima absurdo da iniquidade como regra cínica de uma sociedade que a si própria se condena. Advertiu o Divino Educador: “À hora que não esperais (pois só cuidais dos prazeres humanos) voltará vosso Senhor!” (Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 12:40).

Manter viva a Fraternidade

Deus nos concede o conhecimento das Leis Universais. Jesus nos ergue com a sabedoria das Leis Morais. Sem a noção dessas e daquelas, torna-se difícil a vivência de melhores tempos na Terra, porque é preciso que a chama da Fraternidade Ecumênica não murche nos corações humanos nem nos dos Espíritos, que nos acompanham nas andanças por este plano físico. O Mundo Espiritual não é uma abstração. Ele é invisível, mas existe.

Aos que se arrepiam à simples alusão destes postulados, esta máxima do filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662): “Aquele que duvida e não investiga, diante de uma dúvida, torna-se não só infeliz, mas também injusto.”

E podemos ousar acrescer às sábias palavras do velho Blaise esta consideração: a de ser injusto consigo mesmo (ou injusta consigo mesma). Porque fechar a si a porta de novos continentes de sabedoria jamais vistos é crime inafiançável perpetrado contra o próprio futuro.

Ontem, o ser humano se arrastava pela terra; hoje, voa pelos céus. Agora, a mente racional, acostumada ao imperativo da prova para proclamar a realidade de qualquer fenômeno, declarada ou timidamente, procura Deus a fim de compreender mistérios para os quais o cálculo não encontra explicação.

Para terminar este papinho com vocês, nada melhor do que trazer esta excelente dissertação de Max Planck (1858-1947), o enunciador da Teoria Quântica: “Como físico, portanto, como homem que dedicou a sua vida à insípida Ciência, à investigação da matéria, estou certo de não dar margens a ser considerado um irresponsável. E assim, após as minhas pesquisas do átomo, posso dizer o seguinte: não existe matéria isoladamente! Toda matéria consiste e se origina somente pela força, que põe em vibração as partículas atômicas e as coliga nos minúsculos sistemas solares do átomo. Uma vez que em todo o Universo não há uma força abstrata inteligente e eterna, devemos consequentemente admitir a existência de um Espírito Inteligentíssimo”.

Touché!

 José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

[email protected]www.boavontade.com

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