MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) defendeu uma Reforma Previdenciária nacional e o aumento da alíquota previdenciária paga pelos servidores públicos do Estado. Taques lembrou que, de acordo com as projeções do Governo, o déficit da Previdência, coberto com a fonte 100, deve chegar a R$ 1,5 bilhão em 2020.
Em entrevista à Rádio Mega FM, nesta quarta-feira (08), o governador voltou a defender um aumento progressivo na contribuição dos servidores estaduais para a Previdência.
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“A Reforma Previdenciária, nós apresentamos ao Conselho Previdenciário a necessidade de aumentarmos a alíquota de 11% para 12,5% e depois 14% através de um gatilho. A lei de Mato Grosso veda que o governador possa apresentar projetos de Reforma Previdenciária sem autorização do conselho. Eu sou o presidente, mas outros poderes estão lá e não desejam a modificação da alíquota previdenciária. Os servidores não desejam isso”, disse.
“A Reforma Previdenciária, nós apresentamos ao Conselho Previdenciário a necessidade de aumentarmos a alíquota de 11% para 12,5% e depois 14% através de um gatilho", disse Taques.
Taques afirmou que houve negociação com os servidores, por meio do Fórum Sindical, mas que não houve acordo. “Chamamos o Fórum Sindical para conversar e eu falei: ‘daqui a 10 anos, eu não serei servidor público estadual’. Mas nós temos 30 mil servidores aposentados que precisam desta reforma, sob pena de nós não termos dinheiro para paga-los daqui a pouco”, afirmou.
O governador ainda lembrou os valores que vem sendo desembolsados pelo Executivo para cobrir o déficit da Previdência.
“Em 2014, o Governo do Silval Barbosa retirou da fonte 100 para a Previdência R$ 450 milhões. Era dinheiro que poderia ir para a Educação, para a Saúde, para a Segurança. A nossa administração, em 2017, mais R$ 900 milhões. Daqui a dois anos serão R$ 1,5 bilhão”, projetou.
Candidato à reeleição, Pedro Taques ainda defendeu as reformas feitas durante seu mandato, como as mini-reformas administrativas e a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal, conhecido como PEC do Teto de Gastos, para diminuição dos gastos públicos.
Uma Reforma da Previdência nacional esteve na pauta do Congresso Nacional até o início deste ano, mas perdeu força na medida em que o Governo do Presidente Michel Temer (MDB) não conseguiu apoio para coloca-la em votação.
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Ganicus 05/09/2018
Sei que agora o senhor Taques está sendo contraditório, ninguém aqui é besta kkkkkk, pizza vai ser para outro lado kkk.
Ana Dias 09/08/2018
A culpa é sua que fez concurso e deu posse sem provisão financeira.
Ex-eleitor do Taques 08/08/2018
Governador daqui as quatro meses se Deus quiser o senhor não será mais o Governador e portanto o problema não é seu...Pode deixar que os servidores juntamente com outro gestor saberão o que fazer...
clara 08/08/2018
Indecente , quer achar um culpado pela sua incompetência ADM . anão palhaço pitoco !
4 comentários