MIKHAIL FAVALESSA
RAFAEL MACHADO
O ex-presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) Rui Prado (PSDB) afirmou que a escolha de seu nome para a candidatura a vice-governador, na chapa que busca a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), partiu do setor do agronegócio, como condição de apoio à candidatura.
Até a sexta-feira (03), Prado trabalhava uma candidatura à Câmara dos Deputados, mas foi confirmado como candidato a vice-governador no último domingo (05), durante a convenção do PSDB.
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“Isso surgiu das lideranças do agro. Até sexta-feira estávamos trabalhando para deputado federal, porém as lideranças do agro juntamente com o PSDB e os partidos coligados entenderam que essa composição seria a melhor para buscar mais apoios e ganhar as eleições”, disse Prado de maneira pragmática.
"As lideranças do agro juntamente com o PSDB e os partidos coligados entenderam que essa composição seria a melhor para buscar mais apoios e ganhar as eleições”, disse Prado.
O produtor rural disse acreditar na capacidade de Taques para governar o Estado mais quatro anos e na possibilidade de reeleição do tucano. O palanque do PSDB é composto por PSB, PRP, PSL, Solidariedade, PPS, Avante e Patriota.
“Eu saio de uma candidatura a federal confortável, não tinha nada ganho é claro, para compor a chapa com Pedro Taques porque eu acredito no trabalho que ele tem desenvolvido, no trabalho que ele pode desenvolver e logicamente na vitória dessa chapa”, reforçou.
A escolha do vice na chapa tucana passou por um longo processo de discussão. Nomes como o deputado federal Adilton Sachetti (PRB), a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), e o deputado estadual Max Russi (PSB) foram ventilados como possíveis candidatos a vice. Até mesmo o nome de Neuma Moraes, esposa do prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio (SD) chegou a ser cogitado.
Quando foi eleito em 2014, o governador Pedro Taques também tinha um vice do agronegócio. O ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que já foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), abandonou o tucano em abril deste ano para buscar uma candidatura ao Senado Federal no grupo do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM).
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