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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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14 de Janeiro de 2018, 07h:55 - A | A

OPINIÃO / JOSÉ DE PAIVA NETTO

Sempre haverá Paris

Jamais deixará de existir



Essa é a famosa frase de Rick Blaine, personagem interpretado por Humphrey Bogart (1899-1957), ao se despedir de seu grande amor, Ilsa Lund, na pessoa da belíssima Ingrid Bergman (1915-1982), quando ela parte de Casablanca com o marido, Victor Laszlo — papel vivido pelo ator Paul Henreid (1908-1992) —, que julgara morto em combate. Ilsa gostaria de permanecer com Rick, mas fora deflagrada a Segunda Guerra Mundial. E Laszlo, um forte na resistência tcheca ao Moloch nazista, precisava, e muito, do potente apoio dela.

Várias interpretações foram dadas às palavras de Blaine. Eu as entendo, dadas as circunstâncias, como: sempre haverá Amor, coragem, beleza, satisfação... enquanto houver Paris, onde os protagonistas do filme Casablanca1 (1942) se conheceram e muito se amaram.

Jamais deixará de existir, ipso facto, o espaço poético na linguagem humana, mesmo que seja técnica, à qual constantemente falta alguma coisa. Desse modo, “sempre haverá Paris”.

Afirmava o filósofo grego Teócrito (aprox. 320-250 a.C.): “Enquanto há vida, há esperança”. Ora, a nossa existência verdadeira é eterna. Portanto, sempre haverá Esperança. “Sempre haverá Paris” enquanto houver Amor.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

[email protected]www.boavontade.com

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