A costa brasileira, com seus 7,3 mil km, nunca atraiu tanta atenção dos gringos como agora. E não se trata de turismo. Eles estão de olho no mercado náutico do país - um segmento que tem apresentado taxas de crescimento de 10% ao ano com um potencial de expansão que fez os fabricantes de iates desejarem se instalar por aqui. O que aconteceu com a indústria automobilística na década de 80 está se repetindo agora na indústria náutica, avaliam empresários do setor.
O interesse pelo Brasil tem explicação e vai muito além da extensão do litoral. Com a crise financeira mundial, os maiores mercados dos fabricantes de barcos - Europa e Estados Unidos - despencaram em vendas. Em contrapartida, o mercado brasileiro segue em alta, com uma classe média que não para de receber novos integrantes, ávidos por um consumo mais refinado, que inclui - por que não? - iates e jet skis.