A GAZETA
Os corpos dos três brasileiros, moradores de Cuiabá, vítimas de um acidente na região da Patagônia, na Argentina, deverão ser trasladados em aproximadamente dez dias.
Conforme o Consulado- Geral do Brasil na Argentina, tudo depende da confecção dos documentos e assinatura dos familiares, procedimentos necessários para a saída dos restos mortais do país. O desastre automobilístico que envolveu um caminhão e o veículo que os brasileiros estavam ocorreu próximo a cidade de Ushuaia, na manhã de domingo (11).
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O único sobrevivente, Rafael Lodi, 19, está bem e já recebeu alta do Hospital Regional Rio Gallego, nesta segunda-feira (12). As vítimas fatais estão João Luiz Angelo Pita, Marcel Ramos Vargas e Lucíola Zanirato.
O grupo realizava um mochilão na Argentina desde o primeiro dia deste ano e retornariam no final deste mês de janeiro. A fatalidade aconteceu quando eles saiam da região da Patagônia e estavam a caminho da Cordilheira dos Andes.
De acordo com a plantonista do Consulado, a demora na divulgação das informações sobre o acidente ocorreu devido à falta de telefones para entrar em contato com os familiares. O comissário responsável pelo caso- que equivale a um delegado de polícia no Brasil – acionou o plantão de emergência do consulado somente na noite de domingo, mas as informações sobre a origem do grupo só foram relatadas na manhã desta segunda-feira quando Rafael, único sobrevivente, conseguiu falar.
Até o momento, não há informações de pessoas que testemunharam o acidente. O motorista do caminhão também sofreu ferimentos e está internado.
O caso agora é acompanhado pelo Setor de Ajuda a Arasileiros do consulado que entrou em contado com o comissário e o Instituto Médico Legal do país para dar prosseguimento à liberação dos corpos. “Nós conseguimos fazer com que o instituto libere os corpos dentro das próximas 48 horas, o que geralmente ocorre entre 10 a 20 dias”.
Para que os restos mortais saiam da Argentina é necessária a presença dos familiares que deverão assinar o requerimento. Dois parentes de Lucíola Zanirato já estão a caminho. Ela era psicóloga trabalhava na Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
O órgão entrou em contato com a Casa Civil do Estado e se colocou à disposição para acelerar o processo do traslado dos corpos para Cuiabá.
O conselho Regional de Medicina (CRP 18-MT) divulgou nota de pesa pela morte de Lucíola. “É com muita tristeza e solidariedade à família, que o Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP 18-MT) lamenta a morte de Lucíola Zanirato, morta em um acidente na noite deste domingo (11) enquanto realizava uma viagem à Argentina”.
“Profissional competente e ciente de seu papel como psicóloga, “Luci” era representante do Conselho na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh/MT), em Cuiabá. Aos familiares e amigos da jovem psicóloga, a entidade emite suas condolências, carinho e respeito neste momento de grande dor”.
