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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

05 de Maio de 2016, 10h:17 - A | A

GERAL / FOGO NO SANTA HELENA

Sobrecarga de equipamentos pode ter causado incêndio na ala pediátrica

Resultado da perícia poderá assegurar o que motivou o fogo e retirada emergencial de todos os pacientes do hospital nesta madrugada.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



O Corpo de Bombeiros trabalha, a princípio, com a hipótese de que um curto circuito, causado pela sobrecarga de equipamentos, na sala 202 da ala pediátrica, tenha causado o incêndio no Hospital e Maternidade Santa Helena, em Cuiabá, ocorrido na noite desta quarta-feira (4) e na madrugada desta quinta-feira (5). O fogo forçou a retirada de todos os pacientes, inclusive os que estão em estado grave, alojados nos três andares do prédio.

A sala 202 fica no primeiro andar, ao lado da UTI Neonatal, onde bebês prematuros, pesando até apenas 500 gramas, ficam internados, lutando pela vida. No segundo e terceiro andar, os quatros são para enefermos adultos, homens e mulheres.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Cuiabá Ruberval Alexandre de Barros informou ao que somente a perícia realizada no local poderá apontar com segurança o que gerou o fogo. Peritos trabalharam na madrugada para colher indícios no local.

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O Hospital Santa Helena, que é referência em maternidade e medicina neonatal em Mato Grosso, tem 3 andares e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como via planos privados. A sala 202 fica no primeiro andar, ao lado da UTI Neonatal, onde bebês prematuros, pesando até apenas 500 gramas, ficam internados, lutando pela vida. No segundo e terceiro andar, os quartos são para enfermos adultos, homens e mulheres.

O fogo, no primeiro andar, não subiu tão alto, conforme o Corpo de Bombeiros, e sendo assim com apenas dois extintores foi debelado em cerca de uma hora de ação. Mas espalhou fumaça tóxica por todos os outros pisos, por isso a corporação tomou a atitude de evacuar o prédio rapidamente. “Cerca de 80% das mortes em incêndios são causadas pela fumaça”, ressalta o tenente-coronel Barros.

Os pacientes internados e que foram evacuados têm de zero a 80 anos. Alguns recém-nascidos prematuros tiveram que ser transferidos, porque não podiam esperar fora de uma sala de UTI.

Os pacientes internados e que foram evacuados têm de zero a 80 anos. Alguns recém-nascidos prematuros tiveram que ser transferidos, porque não podiam esperar fora de uma sala de UTI. Todos os outros pacientes aguardaram a ação dos bombeiros e, em seguida, voltaram ao leito, às 2h30 da madrugada, após uma ação emergencial de limpeza.

Segundo o tenente-coronel Barros, este foi um trabalho difícil e arriscado, com muito corre-corre, para salvaguardar o estado de saúde dos pacientes, que já não era boa, tanto é que estavam internados, com raras exceções, como as parturientes. Alguns não tinham como caminhar e sair rapidamente do prédio.

Apesar do susto e do risco, a direção do hospital informou ao Corpo de Bombeiros que todos os pacientes estão com quadros de saúde igual ao que se encontravam antes do incêndio, ou seja, estáveis, inclusive do recém-nascido prematuro, que teve que passar por massagem cardíaca, enquanto era transferido de local.

O tentou falar com o médico Marcelo Sandrin, diretor do hospital, mas ele não atendeu o celular. A secretária dele informou que na manhã desta quinta-feira ele estava no hospital, fazendo uma vistoria no prédio. 

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