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30 de Maio de 2016, 09h:28 - A | A

GERAL / É GREVE !

Servidores do Estado param a partir desta terça; eles rejeitaram proposta de Taques para parcelar RGA

O governador Pedro Taques queria parcelar o pagamento da RGA e, agora, enfrenta sua primeira greve em larga escala, após um ano e meio de gestão

KEKA WERNECK
DA REPORTAGEM



O Fórum Sindical, que defende os interesses dos servidores públicos do Estado, não aceitou a proposta feita pelo governo do Estado, nesta segunda-feira (30) para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e mantiveram a deflagração de greve a partir desta terça-feira (31).

“O governo não tem condição de honrar com os 11 e pouco. Apenas cinco e dividido. E garante que do jeito que está não vão atrasar a folha de pagamento. Não vamos ser irresponsáveis”, disse o secretário de Gestão, Júlio Modesto.

Após quatro dias de análise da Câmara Fiscal, durante o feriado e o fim de semana, o governo ofereceu pagar a RGA de forma parcial e em duas etapas. A proposta previa o pagamento de 5%, sendo 2% no mês de setembro e 3% em janeiro do ano que vem. A mesma foi negada pelos servidores que exigem o pagamento integral de 11,28%.

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“O governo não tem condição de honrar com os 11 e pouco. Apenas cinco e dividido. E garante que do jeito que está não vão atrasar a folha de pagamento. Não vamos ser irresponsáveis”, disse o secretário de Gestão, Júlio Modesto.

O secretário frisou que este é o máximo que o Estado pode fazer atualmente e que manterá as “portas abertas” para manter nova negociação com os servidores.

Os sindicalistas classificaram a proposta como “humilhante”, mas se dizem dispostos a conversar sobre novas opções.

 

"Ano passado foi oferecido 6% e aceitamos. O motivo é que tinha cinco meses de governo. Encontraram o caixa quebrado acabamos entendendo e aceitando. Esse ano a mesma desculpa não aceitamos”, ressaltou o presidente do Simpaig

“Todos estão aguardado até o dia 31 para entrar em greve. Ano passado foi oferecido 6% e aceitamos. O motivo é que tinha cinco meses de governo. Encontraram o caixa quebrado acabamos entendendo e aceitando. Esse ano a mesma desculpa não aceitamos”, ressaltou o presidente do Simpaig, Edmundo César.

21 categorias param

Das 32 categorias que compõem o Fórum Sindical, 21 já confirmaram greve a partir da próxima terça-feira (31).

A greve já iniciou para os profissionais da Saúde, desde a última terça-feira (24), quando as outras categorias fizeram paralisação. De acordo com o presidente da Sisma (Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso), Oscalino Alves, os serviços de urgência e emergência nos hospitais regionais funcionarão normalmente, no setor administrativo, apenas 30% dos profissionais estarão trabalhando em casos prioritários. Todas as consultas que estavam pré-agendadas serão desmarcadas enquanto durar a greve.

Dentre os trabalhadores que já confirmaram a greve a partir de terça-feira (31), estão os delegados, escrivães e investigadores de polícia, profissionais da educação, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado), da Procuradoria Geral do Estado, do Detran, os agentes de tributos fiscais, os servidores da Área Meio, os da Área de Desenvolvimento Econômico e Social, além dos servidores do sistema penitenciário, sistema socioeducativo, peritos criminais, entre outros.

Estado de greve

Os servidores do Intermat e do Indea, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado (Sintap), decidiram entrar em estado de greve a partir do dia 1º de junho. Isso porque eles ainda estão em negociação com o governo do Estado.

 

De acordo com a presidente do Sintap, Diany Dias, o estado de greve significa que, caso as negociações com o governo não surtam efeito positivo para a categoria, a partir do dia 1º de junho, próxima quarta-feira, 70% dos 950 servidores em todo o estado podem parar. Os 30% que ficarem na ativa serão aqueles lotados nas barreiras fiscais e sanitárias de Mato Grosso.

Posição do governo

O governador Pedro Taques (PSDB) e secretários de sua equipe econômica já afirmaram, reiteradas vezes, que não irão pagar a RGA porque isso comprometeria o pagamento da próxima folha de pagamento. Segundo o governo, o impacto do RGA até o final do ano seria de mais de R$ 600 milhões, praticamente outra folha de pagamento.   

No entanto, o governador mantém seu apelo para que não haja greve. "Se tiver greve, isso priva a sociedade dos serviços públicos e priva o Estado de arrecadação. O impacto seria muito negativo, reduzindo ainda mais as possibilidades de pagarmos a RGA o quanto antes", enfatizou Pedro Taques.

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Serjão 30/05/2016

Não falta dinheiro.. falta boa gestão.. policia não gerencia so prende

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Teka Almeida 30/05/2016

O que o governo quer com essa proposta é aliviar a sua barra pelo constrangimento quando o prefeito Mauro Mendes ofertou aos seus funcionários municipais o RGA, mas isso é lá com eles, sabendo-se que os 5% do Mauro foi em uma única parcela. O governo sabe muito bem o posicionamento do funcionário público, já que arrota que fizeram mais de 102 reuniões nas quais participou de umas 2 ou 3 (sic). Agora vamos analisar, mantiveram-se enfurnados durante 4 dias, de 26 a 29/05 para apresentar um proposta dessa???? e ainda dizendo que a proposta seria para evitar uma greve geral???? Tá de brincadeira né???? se o governo tem tempo para piadas e brincadeiras com certeza não deve ter muito serviço ou se tem pouco está se fazendo. O que o governo quer a qual custo é manter o seu discurso de fluxo de caixa, não atrasar salário e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Pouco importa a moral e a postura decente e honesta de seus servidores que segundo ele é o maior patrimônio. Quando temos um patrimônio no qual valorizamos, buscamos diálogo e procuramos um consenso, mas infelizmente não é isso que o governo quer e ainda ameaça buscar a justiça . Aos colegas servidores, digo apenas uma coisa, se vamos para a greve, cada sindicato converse com sua classe e continuem firme nesse proposito, pois não adiante uma parte entrar e outra remar contra, isso é dar munição ao governo de desunião.

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EU 30/05/2016

O justo será pagar escalonado conforme o valor total da remuneração: quem recebe até R$ 5000 (integral de 11,28% em junho); de R$ 5000,01 até R$ 10 000 (2 parcelas: julho e setembro); acima de 10 000,01 que se negocie como fazer! “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999)

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Lucas Póvoas 30/05/2016

GREVE GERAL PELO RGA INTEGRAL JÁ! E com pagamento do mês de maio em folha complementar ou RETROATIVO. A Proposta feita pelo governo é absurda, e faz parte da estratégia de dizer que "estão negociando". Os servidores públicos do estado de Mato Grosso não podem cair nesse joguinho. GREVE GERAL pela reposição dos 11,28% sem parcelamento. Servidores públicos do estado de Mato Grosso, uni-vos!

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Lucas Póvoas 30/05/2016

GREVE GERAL PELO RGA INTEGRAL JÁ! E com pagamento do mês de maio em folha complementar ou RETROATIVO. A Proposta feita pelo governo é absurda, e faz parte da estratégia de dizer que "estão negociando". Os servidores públicos do estado de Mato Grosso não podem cair nesse joguinho. GREVE GERAL pela reposição dos 11,28% sem parcelamento. Servidores públicos do estado de Mato Grosso, uni-vos!

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luciano 30/05/2016

aaaaaaaaaaaaaaaaa é pra caba , mesma coisa de chamar os servidores de burros ! como pode e ainda var calote no retante kakakakak indecente !

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6 comentários

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