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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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04 de Julho de 2016, 10h:30 - A | A

GERAL / RADICALIZANDO

Servidores da Educação querem continuidade da greve, aponta Sintep

A categoria dos profissionais do ensino público estadual não se contentou com a aprovação do pagamento de 7,36% da RGA e segue com outras reivindicações.

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Contrariando boa parte das categorias de servidores do Poder Executivo estadual que, aos poucos, vão se retirando da greve, que já dura mais de um mês, pelo pagamento de 11,28% da revisão geral anual (RGA), os profissionais da Educação devem manter as atividades paralisadas por tempo indeterminado. O Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso) vai decidir isso em assembleia geral, na tarde desta segunda-feira (04), mas o parecer do Conselho de Representantes de 93 municípios já encaminhou pela continuidade da greve.

“Nós temos três pontos nessa greve, que é a política da dobra do poder de compra, que só se concretiza com a RGA, temos a necessidade do calendário de concurso público e a questão da MT PAR", diz o presidente do Sintep.

De acordo com o presidente do sindicato, Henrique Lopes, a RGA não era a única pauta do movimento e, mesmo com a aprovação da lei 10.410/2016, que determina o pagamento de 7,36% dos 11,28% da RGA, a categoria não se considera satisfeita.

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“Nós temos três pontos nessa greve, que é a política da dobra do poder de compra, que só se concretiza com a RGA, temos a necessidade do calendário de concurso público e a questão da MT PAR. Então, ainda não está superado. Portanto, o conselho está indicando para a assembleia geral que aprove a continuidade da greve”, afirmou Henrique Lopes ao .

"O conselho está indicando para a assembleia geral que aprove a continuidade da greve”, afirmou

Segundo ele, o governo já apresentou para o sindicato um documento com o posicionamento sobre as reivindicações da categoria, mas não atendeu a nenhuma das demandas. “As propostas são muito superficiais, não são concretas. Então, com relação à dobra do poder de compra, o governo reafirma que faria os esforços pra manter a política, mas não assegura no ponto de vista prático a integralidade da reposição. Sobre o concurso público, eles falam que estariam criando uma comissão para poder verificar, mas é muito vago. A categoria quer o calendário, quer saber quando será realizado o concurso. Nossa defesa é que o concurso seja realizado em 2016 com a posse para 2017. Sobre a MT PAR, o governo não suspendeu nem parcialmente o projeto”, aponta o sindicalista.

O projeto da MT PAR que é alvo de críticas do sindicato trata sobre a implantação de Parcerias Público-Privadas em escolas estaduais, com a transferência da gestão de serviços para o setor privado, com a terceirização de funcionários de limpeza, merenda escolar e segurança.

O Sintep e o movimento estudantil exigem que o governo suspensa o edital e realize conferências para debater o assunto, mas o governo pretende manter as audiências públicas constantes no edital que podem garantir a aprovação da PPP. "Nós queremos a conferência para debater com a sociedade essa questão da escola pública”, defende Lopes.

Em greve desde o dia 31 de maio, os servidores da Educação foram alvos de uma liminar impetrada pelo governo no Tribunal de Justiça, que pedia a declaração da ilegalidade da greve. Mas o desembargador Juvenal Pereira da Silva negou o pedido e considerou que a greve da categoria é legal.

 

 

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05/07/2016

Meu Deus até quando vai essa Greve!!!!

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Jose da Silva 05/07/2016

Lamentável a atitude desse sindicato, vaidade pessoal que prejudica milhares de estudantes que não tem nada a ver com essa politicagem... TODA A CLASSE DE PROFESSORES TEM O MAIOR RESPEITO DA SOCIEDADE, que estes não venham a perder nossa consideração...

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2 comentários

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