MAYARA MICHELS
DA REDAÇÃO
A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica Estadual, recebeu a confirmação de uma morte causada pela influenza H1N1, em Cuiabá. Outras três mortes são investigadas no Estado. O material foi coletado para exames.
Há notificação de 56 casos suspeitos de influenza em Mato Grosso. Desses, 21 casos a suspeita é de Influenza H3N2 e 35 casos podem ser de H1N1.
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Entre os casos investigados está o da professora Camila Ramos de Souza, de 29 anos, que pode ter morrido por complicações do vírus Influenza. A morte foi registrada no domingo (15), no Hospital Regional de Sorriso, onde ela estava internada. O laudo deve sair em 30 dias.
Outro caso
No município de Tangará da Serra (242 km de Cuiabá), a vigilância epidemiológica também está investigando a morte de uma paciente de 36 anos por supostamente ter contraído o vírus Influenza. A paciente estava internada no Hospital Municipal da cidade. A causa da morte foi registrada como síndrome respiratória aguda, mas a suspeita é de que o quadro tenha sido causado pela Influenza.
Influenza
A influenza é uma doença infecciosa aguda de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
De acordo com informação da Vigilância Epidemiológica, a transmissão dos vírus influenza se dá por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também acontece por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
Devido a isto, orienta para que se a pessoa estiver com febre, dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, tosse, espirros, coriza, rouquidão, diarreia, fraqueza e náuseas, que procure um atendimento médico com urgência.
Para evitar contaminação, a dica é adotar cuidados simples como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
Vacinação
A campanha nacional de vacinação terá como público prioritário os idosos, crianças com até cinco anos de idade, gestantes, mãe pós-parto e profissionais da saúde e da educação.
Quem não puder tomar a vacina deve se consultar e receber medicamento na rede municipal de saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado impedem a evolução negativa do quadro de saúde do paciente. Já a vacina é aplica em dose única e combate três vírus diferentes da gripe influenza e previne a doença.
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