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João Arcanjo Ribeiro retorna a Mato Grosso após 10 anos.

FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO

O Departamento Penitenciário Nacional (DPN) já foi notificado para disponibilizar meios para que João Arcanjo Ribeiro seja transferido para Mato Grosso. O prazo de 30 dias, estipulado pelo  corregedor da Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró (RN), juiz Orlando Donato Rocha, termina em 14 de setembro.

Conforme o advogado Paulo Fabrinny, Arcanjo vai ficar na Penitenciária Central do Estado (PCE), já que não tem curso superior, e pode cumprir o restante da pena em regime semiaberto.

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“Há casos em que o preso é transferido em dois dias, mas o prazo é de até 30 dias. Então não pode passar do dia 14 de setembro”, afirmou o advogado.

Em 2007, Arcanjo foi encaminhado para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), após deflagração da Operação Arrego, quando ficou constatado que ele continuava comandando o crime organizado mesmo estando preso na PCE. Ele já foi transferido para as penitenciárias de segurança máxima de Porto Velho (RO) e de Mossoró (RN).

O ex-bicheiro está detido atualmente no Rio Grande do Norte e o pedido de transferência já havia sido negado anteriormente, sob a alegação de que o preso é de alta periculosidade, pois detém grande poder financeiro e possui elevado grau de articulação e liderança dentro e fora das penitenciárias do Estado de Mato Grosso.

No dia 1º de agosto, porém, a primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) determinou o retorno de Arcanjo a Mato Grosso.

Arcanjo também obteve parecer favorável para que todos os seus bens fossem desbloqueados por decisão da Justiça Federal. O patrimônio dele ultrapassa os R$ 900 milhões.

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