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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

24 de Fevereiro de 2015, 16h:05 - A | A

GERAL / BLOQUEIO NAS ESTRADAS

Já falta combustível em Sinop; Cuiabá e Sorriso ficam em alerta

Na Capital, a situação também começa a se agravar, já que o principal ponto de distribuição vem diretamente de Sinop.

ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO



O abastecimento de combustíveis no Estado de Mato Grosso está ameaçado por conta de bloqueios realizado por caminhoneiros nas rodovias estaduais e federais.

Nesta terça-feira (24), completa 16 dias de protestos e a BR-163 e BR-070 apresentam pontos de bloqueio total, principalmente na região próxima a Sinop (477 Km de Cuiabá).

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De acordo com a assessoria de Comunicação do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso), o abastecimento está sendo afetado e, em alguns postos, o combustível deve durar apenas até hoje.

Na Capital, a situação também começa a se agravar, já que o principal ponto de distribuição vem diretamente de Sinop. Dez trechos das BRs 364 e 163 estão bloqueados, atingindo os municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Diamantino.

“Com certeza o abastecimento fica afetado, e muitas empresas acabaram nem liberando os caminhões para rodarem, por conta dos atrasos por ficarem muitas horas nas rodovias. Alguns postos já registram a falta de diesel, gasolina ou de etanol. Em alguns postos o combustível pode durar apenas hoje, há muito atraso nas entregas e a situação pode ser agravada com o bloqueio total”, disse a assessoria.

Em Cuiabá, o trecho interditado fica no km 397 da BR-364, na saída da capital para Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, onde fica o terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL).  A maior parte da distribuição é feita pela rodovia e, com o bloqueio, mesmo que o combustível chegue à rodovia, acaba não chegando a Cuiabá.

Neste primeiro momento, o Sindipetróleo disse que não é possível falar em aumento dos combustíveis, já que não há previsão para finalização dos protestos. O levantamento do real impacto no Estado está sendo feito pelo sindicato.

A categoria reivindica o cumprimento da Lei 12.619, conhecida como Lei do Descanso, aprovada em 2012, que garante descanso de 1 hora para 4 horas de trabalho aos caminhoneiros. A medida visa reduzir o número de mortes nas estradas. Além disso, eles cobram a redução nos preços dos combustíveis. A interdição das pistas só vale para veículos com cargas do agronegócio. 

Os caminhoneiros pretendem sensibilizar o governo federal, estadual e dos municípios mato-grossenses, por onde passa com frequência a frota de escoamento de safras. Querem também conversar com as multinacionais – principalmente a Bunge, a Amaggi e a Cargil, que são as maiores do Brasil - sediadas em Mato Grosso.

Os estados mais prejudicados são Rio Grande do Sul, com 23 pontos interditados, Santa Catarina, com 15 trechos bloqueados e Paraná, com dez bloqueios. As rodovias de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também têm pontos bloqueados.

Ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu entrar na Justiça Federal com pedido de liberação das rodovias bloqueadas. De acordo com a AGU, a medida tem o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional.

Uma psicóloga que mora em Sorriso, disse ao RepórterMT que na cidade de Sinop não há mais combustíveis nos postos e em Sorriso, a previsão é de que acabe na manhã desta quarta-feira, devido o alerta que foi feito na cidade.  “Um dono de posto me disse que teria combustível ainda para dois dias, porém está assustado com a fila que se formou no posto dele e prevê que acabe ainda nesta terça-feira”, disse a psicóloga que preferiu não se identificar. 

 

Álbum de fotos

internauta

Sem previsão para a chegada de combustível na cidade, motoristas fazem fila para encher o tanque do veículo.

internauta

Alerta começou na manhã desta terça-feira, em Sorriso.

divulgação

Filas chegam a 300 metros

divulgação

Motoristas esperam mais de 1 hora

divulgação

Motociclistas também fazem fila para encher o tanque das motos, em Sorriso.

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cristovao 24/02/2015

Concerteza toda categoria sofre com o aumento do combustível. Entao nessa hora tds tem que se unir. Agora o AGU vai querer apelar pra polícia rodoviaria federal e pra força nacional. Tomam vergonha na cara e vao cobrar da presidência uma solução. E não esqueçam que vcs tbm usam combustível. Eu aconselho tds os tangueiros pararem e os outros apoiarem a paralizacao. E deixar livres os outros veículos. Uma hora eles tbm vao parar. So que infelizmente tem pessoas associadas ao governo para fazer anarquia e baguncarem td, para virar uma baderna e depois sairem falando que as categorias que lutam por um brasil melhor. Sao bagunceiros. #foradilma e leve pt contigo.

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Sandro 24/02/2015

Não é só as transportadoras de grãos que estão em dificuldades e sim todos os segmentos de transportes. Não adianta conversar com as tradings de grãos. Tem que conversar com todos segmentos. O transportes de combustiveis é um dos ramos mais castigados pela crise principalmente pela preço absurdo do Diesel. Tem que melhorar para todos não adianta preocupar com grãos e esquecer dos outros.

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2 comentários

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