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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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15 de Fevereiro de 2019, 13h:26 - A | A

GERAL / BOLSAS E ÓCULOS DE LUXO

Filha do Rei do Algodão tem apartamento arrombado e bens apreendidos por ordem judicial; Porsche sumiu

O Oficial de Justiça levou óculos, sapatos e bolsas de marcas, além de ouros e pratarias.

JOÃO RIBEIRO
DA REPORTAGEM



Busca e apreensão foram realizadas no apartamento de Marisa Pupin, filha de José Pupin, um dos barões do algodão em Mato Grosso. Um oficial de Justiça, acompanhado de um advogado, esteve no local para cumprir ordem judicial e dezenas de pertences foram levados em um caminhão.

O motivo seriam dívidas que totalizam cerca de R$ 2,5 milhões contraídas há mais de três anos na compra de insumos agrícolas a preços astronômicos.

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Segundo informações de uma fonte do , a parte lesada revelou que teria comprado à vista a carga de insumos e nunca recebeu. 

Apesar do valor da dívida ser alto, o Oficial de Justiça apreendeu bolsas, óculos e sapatos importados, ouro e prata, além de ar condicionado, mesa, sofás entre outros. 

A defesa de Marisa só chegou no apartamento horas depois para acompanhar as apreensões. O advogado não quis falar com a reportagem e, também, não se pronunciou sobre um veículo Porshe avaliado em R$ 500 mil que teria sido levado do prédio há poucos dias.

RepórterMT

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Fraude milionária

José Pupin é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de fraudar documentos públicos (escrituras de imóveis) para enriquecimento ilícito. O processo corre na Comarca de Paranatinga, região leste do estado, sob número 316647, gerado por investigação do Ministério Público Estadual (MPE-MT). (LEIA MAIS AQUI). 

De acordo com o processo, a fraude, segundo os autos do processo, teria permitido a Pupin realizar financiamento no banco norte americano Metropolitan Life Insurance Company, no valor de US$ 100 milhões. A fraude teria sido orquestrada em meados de 2012. Em valores atualizados R$ 380 milhões. 

Recuperação judicial

Em setembro de 2018, a Justiça julgou procedentes vários recursos de agravos de instrumentos contra decisões de 1ª Instância que havia impedido os credores de José Pupin, de executarem seus créditos em processos próprios. 

Com isso, os devedores da pessoa física de Pupin e, não os da sua empresa, ficaram livres de ajuizar ações de execução de cobrança diretamente à Justiça ou cartórios, colocando em risco todo o plano de recuperação judicial.

Calcula-se que dos R$ 1,3 bilhões de dívidas da recuperação judicial do Grupo do agricultor quase metade é oriunda de pessoa física. Entre as empresas beneficiadas estão o Banco Bradesco, Banco John Deere S/A, Banco Rabobank International Brasil S/A, Macrofertil Indústria e Comércio de Fertilizantes S/A, Metropolitan Life Insure CO e Adama Brasil.

OUTRO LADO

Ao , a defesa de Marisa Pupin enviou uma nota esclarecendo que o mandado judicial de penhoria seria por conta de uma dívida contraída pelo ex-marido dela, Diego Pio. Confira a nota na íntegra. 

A respeito do cumprimento de mandado judicial de penhora em desfavor de Marisa Pupin, esclarecemos que a ação trata-se de cobrança de dívidas contraídas pelo ex-marido de Marisa, Diego Pio separados há três anos, em processo litigioso. 

A ação, bem como a dívida cobrada, não tem nenhuma relação com os negócios do Grupo JPupin.

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João Ribeiro

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