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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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28 de Junho de 2016, 18h:48 - A | A

GERAL / HÁ SEIS DIAS

Família procura por idoso que desapareceu da casa de repouso

“Se não tomar os remédios ele esquece completamente de tudo. Nome, endereço, entre outros detalhes importantes para que ele possa ser trazido para casa”, disse a esposa.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



A família do mecânico aposentado Gessi Lino de Macedo, 71 anos, procura desesperadamente pelo idoso, que está desaparecido desde o dia 23 deste mês e que por complicações de saúde pode ter se esquecido até mesmo do próprio nome.

“Se não tomar os remédios ele esquece completamente de tudo. Nome, endereço, entre outros detalhes importantes para que ele possa ser trazido para casa”, disse.

Ele estava em tratamento em uma clínica de repouso localizada no bairro Shangri-lá, em Cuiabá e fazia uso de remédios controlados. Os familiares, que residem na região do bairro CPA IV, relatam que Gessi tem problemas neurológicos, desenvolvidos em decorrência de uma doença no fígado. A cirrose adquirida em 2012 deixou como sequela uma patologia chamada encefalopatia hepática, fato que acomete ao tratamento continuado com medicação controlada.

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“É difícil de lidar com ele. Ele sempre trabalhou e ainda pensa que precisa ir trabalhar. Por conta disso ele sai”, completou.

À reportagem, a esposa do aposentado, Deniuza de Moraes Macedo, 63, desabafou sobre sua preocupação com o bem estar dele. “Se não tomar os remédios ele esquece completamente de tudo. Nome, endereço, entre outros detalhes importantes para que ele possa ser trazido para casa”, disse.

Ela disse também que os casos de desaparecimento do mecânico são recorrentes. O aposentado já sumiu por várias vezes, mas a família sempre o encontrou em no máximo um dia. “Ele já sumiu outras vezes, mas sempre o encontramos. Desta vez, o sumiço já dura cinco dias. Estamos desesperados”, revelou Deniuza ao acrescentar que o casamento entre ela e Gessi já dura 41anos.

A esposa comentou que exerce a função de professora e que por isso não pode acompanhar seu marido durante o dia. “Nós tentamos contratar uma pessoa para ficar com ele, mas acabou não dando certo. Então, nós optamos por deixar ele internado”, explicou.

Apesar do desaparecimento, a professora não culpa a casa de repouso pelo ocorrido. “É difícil de lidar com ele. Ele sempre trabalhou e ainda pensa que precisa ir trabalhar. Por conta disso ele sai”, completou. 

Informações sobre o paradeiro do idoso podem ser dadas pelos telefones (65) 99924-3910 e (65) 98425-8280.

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