LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
Familiares e amigos do estudante do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) campus Cuiabá, José Divino Neto, de 18 anos, buscam informações do paradeiro do adolescente que está desaparecido desde a madrugada de segunda-feira (26), após ter tido uma discussão com o pai.
"Ele não deixou nenhuma pista, bilhete, nada que pudesse nos ajudar a encontrá-lo. A única coisa que descobrimos é que ele levou roupas e deixou o celular carregando para que ninguém pudesse ligar para ele”, explicou o pai à reportagem.
Ao 
, o professor José Divino Júnior, afirmou que a discussão começou quando ele notou que o filho estava fazendo o uso de entorpecentes.
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“Toda a discussão começou porque eu peguei ele usando drogas. Após a nossa briga, eu e ele fomos dormir. Quando eu acordei na manhã de segunda-feira, eu notei que ele não estava mais lá em casa. Ele não deixou nenhuma pista, bilhete, nada que pudesse nos ajudar a encontrá-lo. A única coisa que descobrimos é que ele levou roupas e deixou o celular carregando para que ninguém pudesse ligar para ele”, explicou o pai à reportagem.
José Júnior afirmou que descobriu que o filho usava drogas e se surpreendeu com a gravidade.
“Nos dois sempre fomos muito francos um com o outro. Só que o motivo da nossa discussão é que eu peguei ele fumando um cachimbo aparentemente sendo crack, que é considerada uma droga pesada”, disse.
O professor confirmou que a namorada dele ao descobrir que ele estava usando drogas terminou o relacionamento.
“Acredito que esse possa ter sido um agravante. A namorada do meu filho terminou com ele há 15 dias. O problema é que ele é bem reservado e não conta essas coisas para a gente. Ele é bem centrado, estudioso. Quando eu descobri que ele estava usando drogas me surpreendeu muito, pois ele é bem inteligente. Ele estava pelejando para tentar parar de usar drogas”, contou.
O professor afirma que a família já ligou para a ex-namorada do filho e os amigos dele mais próximos da escola. No entanto, eles não têm informações sobre o paradeiro do estudante. Após 24 horas, ele foi até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), registrar um boletim de ocorrência no setor de desaparecidos.
"Estou muito angustiado. Hoje era pra eu estar trabalhando, mas não tenho cabeça. Queria que ele colocasse a mão na cabeça e desse notícias, pois nós todos estamos preocupados com ele”, concluiu o professor.
Caso alguém tenha informações sobre o paradeiro de José Divino Neto, pode entrar em contato pelo 190 Polícia Militar ou 197 Polícia Civil.
Marcos 27/06/2017
Não tem o que fazer fica dando trabalho para os pais e a polícia. Vahh rachar uma lenha muleque !!!!!
Willian 27/06/2017
Tenho pena dos pais que saem para trabalhar o dia todo achando que seus filhos estão seguros. Na escola onde trabalho, pelo menos, 30% dos alunos fazem uso de algum tipo de substância ilícita, e pasmem, dentro da própria escola. Ao mesmo tempo, há famílias que aparecerem apenas no final do ano, para verificar a aprovação do filho. Não precisa, no caso do Estado, a aprovação é automática, infelizmente.
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