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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

02 de Março de 2015, 22h:15 - A | A

GERAL / QUASE 30%

Energia já está mais cara em MT; novo aumento pode ocorrer em abril

De acordo com dados da Energisa, a revisão também é consequência do cenário crítico vivido pelo setor elétrico nos últimos dois anos.

ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO



A partir desta segunda-feira (2), o consumidor mato-grossense começa a pagar 26,8% a mais na conta de energia elétrica, para empresas, e 24,84%, para as residências. O reajuste tarifário extraordinário foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a pedido do Governo Federal.

Trata-se de uma revisão feita pela equipe da presidente Dilma Rousseff (PT), e que tem como objetivo atender o desequilíbrio econômico-financeiro e melhorar a arrecadação para poder bancar programas sociais, como o “Luz para Todos” e “Tarifa Baixa Renda”. A maior parte da arrecadação extra não irá para as distribuidoras, mas para os encargos setoriais da União.

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A Energisa Mato Grosso (antiga Rede Cemat) confirmou ao RepórterMT que em 8 de abril deste ano outro reajuste deve atingir o consumidor. Trata-se do acréscimo anual praticado pela distribuidora de energia. Ainda não está definido de quanto será esse aumento, mas em 2014 a alta chegou a 11,89% na conta de energia.

De acordo com dados da Energisa, a revisão também é consequência do cenário crítico vivido pelo setor elétrico nos últimos dois anos. A crise hídrica tem obrigado o governo a acionar de forma frequente as usinas térmicas para complementar o fornecimento de energia elétrica, uma fonte mais cara do que as das hidrelétricas.

Além disso, para não haver aumento na conta de luz com impactos para o consumidor, o governo federal optou, em 2013 e 2014, por não repassar para as tarifas os aumentos destes custos. 

Desta forma, o governo financiou o consumidor através de empréstimos via Tesouro, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (que é um fundo do setor para financiar o próprio setor), ou via empréstimos, tomados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) junto aos bancos e que serão, agora, repassados aos consumidores. Esses empréstimos devem ser pagos entre 2015 e 2018.

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