MAYARA MICHELS
DA REDAÇÃO
O Hospital Jardim Cuiabá não deve fechar as portas, na sexta-feira (20), por falta de documentação necessária, conforme alertou a atual administração da unidade, que pro determinação judicial entrega a gestão nesta quinta-feira (19). Conforme apurou o , caso a empresa Importadora e Exportadora Jardim Cuiabá Ltda, que passa administrar o hospital não conseguir os alvarás obrigatórios, o Tribunal de Justiça deve emitir uma decisão judicial autorizando o funcionamento com a atual gestão até que a Importadora regularizem os documentos.
A atual direção do Hospital Jardim Cuiabá informou ao que dificialmente a Importadora e Exportadora Jardim Cuiabá consiga os documentos ainda netsa quinta-feira, pois até o momento o grupo ainda não conseguiu o alvará sanitário e de localização e funcionamento, licenças ambientais, registros de responsabilidade técnica médica, entre outros, além de aparelhos suficientes para gerir a unidade de saúde a partir de sexta.
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Em audiência de conciliação realizada na tarde de quarta-feira (18), que durou mais de cinco horas, não houve acordo para que a atual administração continuasse a gestão. Ficou definido que a importadora deverá apresentar os documentos até às 16h desta quinta-feira, para poder funcionar normalmente sexta.
Já a assessoria de imprensa da empresa informou que existe a possibilidade sim de todos os documentos estarem prontos a tempo.
O caso
O Tribunal de Justiça autorizou, por decisão liminar provisória, a rescisão do contrato de arrendamento entre a Importadora e Exportadora Jardim Cuiabá Ltda, que é a proprietária da estrutura, e a arrendatária, a empresa Hospital Jardim Cuiabá Ltda. A medida autoriza a empresa a retomar a administração da unidade e determina que os atuais gestores, os médicos Fares Hamed Abouzeid Fares e Arilson Costa de Arruda deixem a adminsitração.
A briga começou pela discordância entre os sócios do hospital. Dos 15 cotistas, apenas os médicos Fares Hamed Abouzeid Fares e Arilson Costa Arruda decidiram firmar um contrato de arrendamento do prédio onde está localizado o hospital. Os outros 13, que a princípio não quiseram participar do contrato, voltaram atrás e, desde 2013, brigam na Justiça para ter direito à utilização do local.
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