DA REDAÇÃO
O Conselho Federal de Medicina manteve a cassação do registro profissional do médico Denis Furtado, conhecido como "Doutor Bumbum". A informação foi divulgada pelo jornal O Globo neste sábado (4).
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A medida segue a decisão do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, onde o médico estava registrado.
Doutor Bumbum é acusado pela morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, em julho do ano passado, após complicações devido a um procedimentode bioplastia para preenchimento dos glúteos, realizado no apartamento dele, no Rio de Janeiro.
A decisão do CFM foi tomada no dia 24 de abril, mas o acórdão foi publicado no Diário Oficial da União somente nesta semana.
O médico responde por homicídio doloso duplamente qualificado e associação criminosa. Também são réus no processo a médica com registro cassado e mãe do dr. Bumbum, Maria de Fátima Barros Furtado, a técnica de enfermagem Rosilane Pereira da Silva e a secretária Renata Fernandes.
Doutor Bumbum foi preso no mês da morte de Lilian e solto no dia 30 de janeiro deste ano, por habeas corpus. Atualmente nenhum dos acusados está preso.
A cuiabana fez o procedimento na cobertura do cirurgião e horas depois teve um mal súbito. Ela foi atendida em um Hospital do Rio de Janeiro e teve a morte registrada na madrugada, de 15 de julho, no entanto só 12 horas depois o contando de emergência da vítima foi avisado.
Relembre o caso
Lilian saiu de Cuiabá para o Rio de Janeiro, no dia 14 de julho, para fazer um procedimento estético para aumentar os glúteos. A bioplastia foi feita no apartamento de Denis Furtado.
Ela passou mal horas depois e foi levada por Denis para atendimento em um hospital na Barra da Tijuca e deixada lá por ele, que assim que soube da morte fugiu.
Ele foi considerado foragido e preso no dia 19 de julho após a Justiça decretar prisão temporária por homicídio qualificado.
A mãe dele, namorada e a técnica de enfermagem também foram presas.
Após a morte da cuiabana outros casos de denúncia contra Dênis surgiram na mídia.
Inicialmente ele mentiu dizendo que ela havia terminado o procedimento e sido levada para o hospital apenas com um leve mal estar. Depois foi desmentido pelas câmeras de segurança que mostraram a bancária no elevador amparada, pela falta de ar provocada pela embolia pulmonar.
Após a morte da cuiabana outros casos de denúncia contra Dênis surgiram na mídia.
O caso causou comoção nacional e abriu discussão sobre a necessidade de maior fiscalização e segurança sobre esse tipo de procedimento estético, que não deve ser realizado fora de unidade hospitalar.
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ana 04/05/2019
gostaria de saber qual é a posição deles, conselho de medicina, em relação a medica que atropelou e fugiu sem prestar socorro ao verdureiro
1 comentários