JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O caminhoneiro Edvaldo Aparecido Anastácio, de 59 anos, pagou fiança no valor de R$ 14,9 mil e foi solto na sexta-feira (1º), em Sorriso, após ter a prisão preventiva convertida por medidas cautelares. Ele estava preso desde o último dia 26 de janeiro pelo atropelamento de Ivone Roza Cordeiro, de 44 anos, e o pai dela, que estavam parados em uma moto numa rotatória da BR-163.
Edvaldo não prestou socorro e foi preso horas depois no pátio de uma empresa onde iria carregar o caminhão.
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Ivone chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do município, mas não resistiu aos graves ferimentos e morreu dias depois.
No inquérito, Edvaldo responde pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, apesar de câmeras de segurança mostrarem que, antes do atropelamento, a carreta mantinha certa distância da moto onde estava Ivone e seu pai, o que daria visibilidade ao motorista.
No entanto, a Polícia Civil ainda investiga se o atropelamento ocorreu de forma proposital, além de o caminhoneiro fugir após o fato. Ivone teve traumatismo craniano e o pai que estava na garupa sofreu ferimentos leves. (veja o caso aqui).